O ministro da Casa Civil, Rui Costa, disse nesta segunda-feira (20) que uma das prioridades do governo petista para este ano será a “reorientação” da comunicação. O ministro afirmou que o Executivo quer fazer com que a população tenha uma “percepção” melhor das medidas governamentais .
“Este é o ano de reorientar a percepção e a comunicação para o que é todo esse conjunto de ações, que fique perceptível pela população”, explicou. Sobre isso, Rui Costa mencionou, inclusive, que o governo está discutindo um “plano de comunicação” para evitar crises como a que atingiu o Palácio do Planalto na semana passada.
A afirmação do titular da Casa Civil tem relação com os danos provocados pela instrução normativa da Receita Federal — revogada na semana passada— que ampliava a fiscalização sobre transferências mensais superiores a R$ 5 mil realizadas por pessoas físicas. A instrução da Receita gerou notícias falsas de que o Pix seria taxada pelo governo.
“Independentemente do instrumento, instrução normativa, portaria ou decreto, é importante que a gente tenha centralidade nas ações e nos anúncios. É preciso que, neste mundo de alta velocidade da comunicação, que a informação organizada chegue primeiro à população, antes de chegar à mentira, antes de chegar a desinformação. Precisamos de um plano de comunicação para todas as ações de governo”, explicou.
Rui Costa falou à imprensa após o fim da reunião ministerial realizada hoje na Granja do Torto, residência oficial da Presidência. O encontro foi o primeiro deste ano entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seus ministros.
Na entrevista, Rui Costa também voltou a repetir um bordão do presidente Lula de que 2025 será o “ano das entregas” para o governo. “[O ano de] 2025 definitivamente será o ano das entregas, para que a população tenha a nítida percepção do que foi feito de reconstrução do país. Em dois anos, reestruturamos este país”, disse.
Por fim, o titular da Casa Civil demonstrou otimismo com uma mudança no crescimento econômico brasileiro. “O crescimento em 2024, diferente de 2023, foi puxado pela indústria, a indústria de base, que garante gerações futuras”, disse.
