As gestoras de patrimônio encerraram 2023 com um total sob gestão de R$ 457,4 bilhões, o que representa um crescimento de 7,5% em relação a dezembro de 2022. Os dados foram divulgados no período da tarde desta quinta-feira, 14, pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).
Por conta da movimentação atípica já mencionada, a renda variável teve um crescimento de 13,9%, para R$ 12,85 milhões, na participação do volume gerido.
Já os fundos multimercados fecharam 2023 com um montante de R$ 96,4 bilhões, um recuo de 5,1% frente a dezembro de 2022.
Os Fundos de Investimento Participação (FIPs), fundos imobiliários e ETFs (Exchange Traded Funds) avançaram. Os primeiros registraram alta de 17,9%, somando R$ 27,3 bilhões. Os imobiliários fecharam 2023 em R$ 16,3 bilhões, crescimento de 22,8%, enquanto os ETFs registraram aumento de 111,3%, totalizando R$ 2,8 bilhões.
Os investimentos em renda fixa cresceram 8%, para R$ 173,6 bilhões. Os produtos isentos de Imposto de Renda foram destaque. Entre as aplicações com os maiores volumes de investimento, as debêntures incentivadas avançaram 78,5%, totalizando R$ 8,8 bilhões, e as Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) cresceram 18,4%, chegando a R$ 7,7 bilhões.
As Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) subiram 90,8%, atingindo a cifra de R$ 7,5 bilhões. Os Créditos de Recebíveis Imobiliários (CRIs) registraram alta de 28,5%, para R$ 6,7 bilhões, enquanto as Letras Imobiliárias Garantidas (LIGs) subiram 26,2%, totalizando R$ 3,7 bilhões. O crescimento dos Créditos de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) foi mais tímido, de 2%, para R$ 5 bilhões.
Os Créditos de Depósitos Bancários (CDBs) também tiveram avanço de 15,2%, somando R$ 8,5 bilhões. As letras financeiras cresceram 23%, chegando a R$ 7,4 bilhões; e os FIDCs (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios), que encerraram 2023 com crescimento de 18,7%, para R$ 22,8 bilhões.