O governo da Venezuela convocou nesta sexta-feira (13) sua embaixadora na Espanha, Gladis Gutiérrez, para consultas, assim como o embaixador espanhol em Caracas, Ramón Santos Martínez, para comparecer na sede do Ministério das Relações Exteriores, anunciou o chanceler Yván Gil, em meio ao aumento das tensões.
Mais cedo, a ministra da Defesa da Espanha, Margarita Robles, manifestou solidariedade com “os homens e mulheres da Venezuela que tiveram que sair de seu país” devido à “ditadura que vive”. O chanceler venezuelano qualificou a fala de Robles de “insolentes, intervencionistas e grosseiras”, e que, garantiu, “apontam para uma deterioração” das relações bilaterais.
Segundo a ONU, mais de 7 milhões de venezuelanos deixaram seu país fugindo da crise política e econômica.
Na quinta-feira (13), o primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, recebeu González pela primeira vez desde que o opositor venezuelano chegou no país para se exilar, após a Justiça venezuelana emitir uma ordem de prisão para ele, que segundo seu partido teria vencido as eleições presidenciais de 28 de julho.