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UE ameaça restringir acesso de fabricantes de dispositivos médicos chineses | Mundo

Redação
por Redação

A União Europeia (UE) ameaçou restringir o acesso de dispositivos médicos chineses ao seu mercado nesta terça-feira (14), após uma investigação da Comissão Europeia concluir que a China tem discriminado fabricantes do bloco em licitações de contratos públicos no mesmo setor.

Enquanto as importações de dispositivos médicos chineses pela UE dobraram entre 2015 e 2023, a investigação constatou que as políticas chinesas forçaram hospitais a escolher fornecedores nacionais.

O comissário de Comércio e Segurança Econômica da UE, Maros Sefcovic, afirmou em comunicado que o bloco busca manter “relações comerciais abertas, justas e mutuamente benéficas com a China, inclusive em compras públicas”. No entanto, uma falha em resolver a questão pode levar o bloco a restringir o acesso de empresas chinesas aos contratos da UE por cinco anos.

“Constatamos que a China está discriminando os produtores de dispositivos médicos da UE em licitações de contratos públicos”, disse Sefcovic. “Embora continuemos a priorizar o diálogo como primeiro passo para encontrar soluções, estamos prontos para tomar medidas decisivas para defender a igualdade de condições e apoiar a concorrência leal.”

As conclusões da investigação aumentam o risco de tensões comerciais entre UE e China. Em outubro, a UE impôs tarifas de até 45% sobre veículos elétricos chineses e abriu várias investigações de antidumping e subsídios. A China respondeu com tarifas antidumping sobre conhaques e investigações em produtos suínos e laticínios.

— Foto: Mario Proenca/Bloomberg

Fonte: Externa

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