A Uber registrou lucro líquido de US$ 1,01 bilhão no segundo trimestre deste ano, mais do que o dobro do lucro de US$ 394 milhões reportado no mesmo período do ano anterior. A receita cresceu 16% em base anual, para US$ 10,7 bilhões.
Segundo a empresa, o lucro inclui um benefício de US$ 333 milhões antes de impostos devido a ganhos não realizados relacionados à reavaliação dos investimentos em ações da Uber. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado somou US$ 1,6 bilhão, alta 71% em base anual, com margem Ebitda ajustada como percentual de reservas brutas de 3,9%, acima dos 2,7% no segundo trimestre de 2023.
As reservas brutas cresceram 19% em base anual, para US$ 40 bilhões, superando as estimativas de US$ 39,63 bilhões, com reservas de mobilidade de US$ 20,6 bilhões, alta de 23%, e de entregas de alimentos e mantimentos de US$ 18,1 bilhões, avanço de 16%. As viagens durante o trimestre cresceram 21%, para 2,8 bilhões, ou cerca de 30 milhões de viagens por dia em média.
“O motor de crescimento da Uber continua a funcionar bem, entregando nosso sexto trimestre consecutivo com crescimento de viagens acima de 20%, além de uma lucratividade recorde”, diz o diretor-presidente, Dara Khosrowshahi.
Segundo ele, o consumo da Uber nunca foi tão forte, com mais pessoas usando a plataforma, e com mais frequência do que nunca, enquanto motoristas e entregadores ganharam um novo recorde de US$ 17,9 bilhões no trimestre.
Para o terceiro trimestre, a empresa estima reservas brutas entre US$ 40,25 bilhões e US$ 41,75 bilhões, representando uma faixa de crescimento de 18% a 23% em base anual em moeda constante. Analistas preveem reservas de US$ 41,18 bilhões.