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TSE pede que polícia, Ministério Público e TREs investiguem com celeridade a violência nas eleições | Eleições 2024

Redação
por Redação

“Há que se exigir, em nome do eleitorado brasileiro, que candidatos e seus auxiliares de campanha deem-se ao respeito. E se não se respeitam, respeitem a cidadania brasileira, que ela não está à mercê de cenas e práticas que envergonham e ofendem a civilidade democrática”, afirmou Cármen Lúcia.

A ministra também chamou a atenção dos partidos políticos, que recebem recursos para as campanhas e pactuam com as práticas violentas de seus candidatos. “E há que conclamar também os partidos políticos a que tomem tenência. Com os recursos financeiros e humanos de que dispõem, recursos que são do povo brasileiro, as agremiações são os instrumentos para a representação eleitoral lícita. Não podem pactuar com desatinos e cóleras expostas em cenas de vilania e desrespeito aos princípios básicos da convivência democrática”, disse.

Cármen Lúcia disse ainda que espera que os próximos dias sejam de revisão de condutas. “A agressão física, os atentados contra pessoas – em especial contra mulheres – e todas as agressões praticadas no processo eleitoral e que vêm aumentando em demonstração de ensurdecedor retrocesso civilizatório não serão tolerados por essa Justiça Eleitoral”.

“Democracia exige respeito e humanidade impõe confiança. Não se confia em quem não tem compostura e modos para conviver. Eleição é processo de multiplicação de ideias e propostas de candidatos, não de divisão de cóleras mal resolvidas”, conclamou.

Ministra Cármen Lúcia, presidente do TSE — Foto: Alejandro Zambrana/Secom/TSE

Fonte: Externa

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