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Trump paga fiança de US$ 92 milhões para recorrer contra sentença

Redação
por Redação

Juiz de Nova York negou o pedido da defesa de Trump para bloquear temporariamente a sentença, que o obriga a pagar uma multa de US$ 83,3 milhões para escritora| Foto: EFE/EPA/CRISTOBAL HERRERA-ULASHKEVICH

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump (2017-2021)
depositou nesta sexta-feira (8) uma fiança de US$ 91,63 milhões para poder
recorrer contra a sentença que recebeu por difamar a escritora E. Jean Carroll.

A notícia foi divulgada depois que um juiz de Nova York, na noite de quinta-feira, negou o pedido da defesa de Trump para bloquear temporariamente a sentença, que o obriga a pagar uma multa de US$ 83,3 milhões a Carroll por dizer, em 2019, que ele não a conhecia e que as alegações de abuso sexual feitas por ela contra ele eram falsas.

O caso, resolvido no final de janeiro, foi o segundo
decidido a favor da escritora contra Trump.

Em maio do ano passado, um júri condenou na esfera cível o
ex-presidente por abuso sexual – por inserir os dedos na vagina de Carroll sem
consentimento dela em um episódio ocorrido na década de 1990 no provador de uma
loja de departamentos – bem como por difamá-la posteriormente, e ordenou que
ele pagasse a ela US$ 5 milhões.

De acordo com a decisão do final de janeiro, Carroll pode
começar a receber o dinheiro a partir de segunda-feira.

A defesa do ex-presidente havia solicitado ao juiz Lewis
Kaplan, do Tribunal do Distrito Sul de Nova York, que adiasse o prazo até que
um tribunal decidisse sobre sua apelação, mas Kaplan negou o pedido.

Na última quarta-feira, Trump tentou suspender outro pagamento muito maior, de US$ 450 milhões, imposto como multa por casos de fraude na empresa de sua família.

Nessa moção, os advogados propuseram o pagamento de uma
fiança de US$ 100 milhões até a resolução do caso em recurso, mas o juiz de
primeira instância rejeitou o pedido.

O magistrado concordou em suspender a proibição de Trump de tomar empréstimos de entidades de Nova York pelos próximos três anos, o que a defesa citou como um dos motivos pelos quais o ex-presidente não poderia pagar os US$ 450 milhões de uma só vez.

Fonte: Externa

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