Sob sua lista de “principais reformas para derrotar o estado profundo” descrita em seu livro, Patel pede que a sede do FBI seja transferida de Washington para “impedir que a liderança do FBI se envolva em jogos políticos” e para reduzir significativamente o gabinete do conselheiro geral dentro do FBI, que ele diz ter assumido o “papel de tomador de decisões do Ministério Público” em vez de apenas atuar como um órgão de investigação. Na primeira administração de Trump, Patel ocupou vários cargos provisórios de segurança nacional, incluindo chefe de gabinete do secretário interino da Defesa, Christopher Miller, nos últimos meses em que Trump esteve na Casa Branca.
Patel também atuou como diretor sênior de contraterrorismo no Conselho de Segurança Nacional e como conselheiro sênior do diretor interino de Inteligência Nacional, Richard Grenell. Patel ainda tinha relações próximas com o ex-deputado republicano Devin Nunes, que era presidente do Comitê de Inteligência da Câmara e ajudou a liderar a oposição à investigação do papel da Rússia nas eleições do ano de 2016 pelo conselheiro especial Robert Mueller.
Contudo, ele pode enfrentar alguma resistência por parte dos integrantes mais tradicionais do Partido Republicano. Gina Haspel, que liderou a CIA durante o primeiro mandato de Trump e que passou décadas na agência, supostamente, teria ameaçado renunciar no fim do ano de 2020, quando Trump tentou impor Patel como seu vice, atrapalhando a nomeação dele, de acordo com a “Axios”.