No segundo turno das eleições de 2024, a maioria dos prefeitos que buscavam a reeleição seguiram no cargo, mas houve também quem perdesse o posto. De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), três prefeitos não conseguiram a reeleição.
Mesmo com um forte apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o atual prefeito de Diadema (SP), José de Filippi Jr. (PT), perdeu para Taka Yamauchi (MDB), apadrinhado pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (PSDB).
O resultado representa um grande revés para Lula, que é da região conhecida como ABCD paulista, onde está Diadema. O presidente participou de um comício com Filippi e pediu votos em suas redes sociais.
O prefeito de Taboão da Serra (SP), José Aprígio (Podemos), perdeu a disputa contra o candidato Engenheiro Daniel (União Brasil), que teve 66,27% dos votos.
Em Canoas (RS), o atual prefeito Jairo Jorge (PSD) perdeu para Airton Souza (PL), cuja campanha cresceu com o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro. Souza conseguiu 52,12% dos votos válidos.
Todos os demais prefeitos que estavam na disputa do segundo turno conseguiram a reeleição. Alguns deles tiveram o apoio de Lula ou Bolsonaro.
Em Belo Horizonte (MG), o atual prefeito Fuad Noman (PSD) conseguiu a reeleição com apoio petista no segundo turno. Noman, que teve 53,73% dos votos, deu declarações neste domingo (27/10) ao lado do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.
Bruno Engler (PL) perdeu a eleição na capital mineira mesmo com o apoio do ex-presidente Bolsonaro.
Marcelo Oliveira (PT) conseguiu a reeleição em Mauá (SP), com 54,05% dos votos contra Atila Jacomussi (União Brasil). O atual prefeito contou com a visita do presidente Luiz à cidade.
Sebastião Melo (MDB) conseguiu se reeleger em Porto Alegre (RS), com 61,53% dos votos, contra Maria do Rosário (PT). Ele foi apoiado pelo governador do Estado Eduardo Leite (PSDB) neste segundo turno e pelo ex-presidente Bolsonaro.