A Suzano e o Pacto Global da ONU – Rede Brasil, com o apoio da Organização Internacional do Trabalho (OIT), lançaram uma iniciativa voltada para aprimorar a escuta e assistência de trabalhadores e do setor florestal. A ideia é estimular a promoção e conscientização da oferta de trabalho em condições adequadas na cadeia florestal e combater o trabalho analogo à escravidão e trabalho infantil, por exemplo.
O projeto conta com uma verba de R$ 6,1 milhões e tem foco na implementação de um programa para identificar, prevenir e mitigar riscos de violações de direitos humanos na cadeia florestal brasileira.
Fernando de Lellis Garcia Bertolucci, vice-presidente de Sustentabilidade, Tecnologia e Inovação Suzano, diz que são mais de 42 mil colaboradores entre próprios e terceiros relacionados à cadeia de produção da Suzano. Se expandir isso para todo o setor, são mais de 800 mil trabalhadores.
“Este dinheiro vai ser aplicado em projetos no campo. Estamos trabalhando em um protótipo no Espírito Santo, Bahia e Minas Gerais com 5 mil trabalhadores e a gente pretende treinar nestas questões de trabalho decente, entender e dar voz aos nossos colaboradores e às comunidades que interagem conosco”, afirma.
A meta é que, em até seis anos, todos os trabalhadores que atuam com a empresa sejam impactados pela iniciativa. No primeiro momento, o projeto atuará para fortalecer as capacidades da cadeia produtiva para implementar a Devida Diligência em Direitos Humanos (DDDH), promover o trabalho decente e combater o trabalho análogo à escravidão.