O lucro da companhia no trimestre foi parcialmente compensado pelo resultado financeiro líquido, que ficou negativo em R$ 461,9 milhões, valor quase 33 vezes superior ao resultado negativo de R$ 14 milhões reportado no ano passado.
De acordo com a companhia, esse número foi impactado, principalmente, pelo acréscimo de R$ 67,9 milhões nos juros e encargos sobre empréstimos e financiamentos em moeda nacional. Além disso, houve acréscimo de R$ 117,3 milhões em “outras despesas financeiras”, atribuído ao aumento de R$ 86,3 milhões nos juros sobre Parceria Público-Privada (PPP) e aumento de R$ 15,3 milhões nos juros sobre processos judiciais.
Por outro lado, os custos e despesas administrativas e comerciais apresentaram uma queda de R$ 607 milhões, ou de 15,5%, na comparação anual entre mesmos trimestres, para R$ 3,30 bilhões.
Já lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado cresceu 35,5% em um ano, alcançando R$ 2,97 bilhões no trimestre. A margem Ebitda ajustada, por sua vez, terminou o mês de junho em 54,2%, ante 44,8% no ano passado.
