A defesa do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro Domingos Brazão se manifestou nesta sexta-feira (24) a respeito do novo relatório da Polícia Federal (PF) sobre as investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco. Segundo os advogados, o documento se afasta do objetivo das apurações e não tem elementos que sustentam a acusação contra Brazão.
“Acerca do novo relatório apresentado pela Polícia Federal no âmbito do procedimento que apura o homicídio da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, seu conteúdo afasta-se do objeto das investigações e reforça, mais uma vez, a ausência de elementos que sustentem a hipótese acusatória”, afirmaram em nota os advogados Marcio Palma e Roberto Brzezinski.
Domingos Brazão foi preso no dia 24 de março, ao lado do irmão, o deputado federal Chiquinho Brazão, e do delegado da Polícia Civil Rivaldo Barbosa. Os três são acusados de serem os mandantes do assassinato de Marielle e do motorista Anderson Gomes, ocorrido em 2018.
Um novo relatório da PF tornado público na quinta-feira traz novas informações sobre o caso. Entre outros pontos, os investigadores afirmam que Domingos promoveu um almoço um dia antes de ser preso para conversar sobre o caso Marielle.
O documento também pede a abertura de um inquérito contra Chiquinho Brazão para apurar a suspeita de desvio de verbas de emendas parlamentares.