A prisão preventiva do general da reserva Walter Braga Netto foi realizada pela Polícia Federal neste sábado (14) para evitar maior exposição do investigado e constrangimento aos familiares do militar durante viagem de férias a Alagoas. Geralmente, este tipo de operação é realizada durante a semana.
À frente da PF, o diretor-geral Andrei Rodrigues tem evitado a espetacularização de prisões, como costumavam ocorrer na época da operação Lava-jato. Esse tipo de exposição dos investigados rendia críticas à corporação.
Braga Neto permanece em prisão no Comando Militar do Leste, onde passará por audiência de custódia por videoconferência.
Na decisão, Moraes também determinou medidas de busca e apreensão pessoal e residencial”. O magistrado relata que essas ações “são imprescindíveis para as investigações” e “necessárias para evitar o desaparecimento das provas dos supostos crimes e possibilitar o esclarecimento dos fatos”.
Em paralelo ao cumprimento da prisão preventiva de Braga Neto, a PF realizou busca e apreensão na casa do coronel Flávio Botelho Peregrino, ex-assessor do general. De acordo com a decisão do Supremo, o coronel foi proibido de “manter contato com os demais investigados, inclusive por intermédio de terceiras pessoas”, medida cautelar que já estava valendo para Braga Neto.