O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) foi de R$ 35,6 milhões, ante valor negativo de R$ 69,2 milhões ao final de 2022. A margem Ebitda foi de 4,7%, aumento de 15,7 pontos percentuais. O Ebitda ajustado somou R$ 47,3 milhões no trimestre, ante valor negativo de R$ 54,2 milhões há um ano.
O Ebitda da companhia somou R$ 119,1 milhões em 2023, ante valor negativo de R$ 270,5 milhões no ano anterior, com margem de 4,1%, alta de 15,3 pontos. O Ebitda ajustado foi de R$ 195,5 milhões, comparável aos R$ 203,8 milhões negativos em 2022.
A dívida líquida da Tenda caiu 42,3% em um ano, para R$ 461,3 milhões. O endividamento, calculado ao se dividir a dívida líquida pelo patrimônio líquido e minoritários, caiu 58,1 pontos, para 53,4%.
Em todo o ano de 2023, os lançamentos somaram R$ 3,5 bilhões em VGV, aumento de 46,4%. As vendas líquidas foram de R$ 3,1 bilhões, alta de 32,7%.
O maior risco para a operação do negócio em 2024, segundo a companhia, é o consumo do orçamento do FGTS, que abastece o MCMV. Segundo dados preliminares, 20% da meta de recursos de 2024 já foi utilizada em janeiro e fevereiro. “Esperamos que algumas medidas sejam anunciadas, como redução do financiamento de imóveis usados”, afirma.
Garcia afirma que o negócio deve atingir o break-even, ou seja, deixar de dar prejuízo, em 2025. A Alea produziu 2,1 mil casas em 2023, ante 400 no ano anterior. A fábrica da companhia, no entanto, foi projetada para fazer 10 mil unidades anuais. “Precisamos de volume para diluir os custos”, afirma Garcia.