A Pré-Sal Petróleo (PPSA) vai realizar em 18 de setembro a venda de 1,5 milhão de barris de petróleo da União, na modalidade “spot” (com entrega imediata), relativa a três cargas dos campos de Atapu, Sépia e Itapu, todos localizados no pré-sal da Bacia de Santos, e no âmbito dos contratos de partilha de produção.
Todas as empresas que já atuam no pré-sal serão convidadas a participar, além da petroleira independente Prio e da Refinaria de Mataripe, disse a PPSA.
“Este modelo tem sido adotado para a comercialização de cargas ‘spot’ e os preços ofertados serão baseados no [barril do tipo] Brent”, afirmou a estatal, em comunicado.
Em 2024, a PPSA comercializou duas cargas, de 500 mil barris de petróleo cada, em venda “spot”: uma do campo de Sépia, carregada pela chinesa CNOCC, e outra do campo de Atapu, pela Refinaria de Mataripe.
Em julho, a empresa realizou o 4º Leilão de Petróleo da União, na B3, quando foram vendidos 37,5 milhões de barris de petróleo da União referentes à produção dos campos de Mero e Búzios para 2025.
No contrato de partilha de produção, o Estado brasileiro é proprietário do petróleo e gás natural produzidos em áreas do pré-sal, de modo que as petroleiras atuam como operadoras. A PPSA é a responsável pela gestão de 17 contratos no regime de partilha.
Nos leilões passados e na chamada oferta permanente de partilha (OPP), as petroleiras disputam áreas no pré-sal e o critério para vitória é o da oferta à União do excedente em óleo.
Excedente em óleo é a parcela da produção de petróleo e/ou gás natural a ser repartida entre a União e a empresa vencedora, segundo critérios definidos no contrato e o percentual ofertado na rodada.