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Petróleo sofre tombo e atinge menor nível desde dezembro de 2023 | Finanças

Redação
por Redação

Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda de mais de 4%, refletindo preocupações com a demanda fraca na China e indicações de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (Opep +) pode aumentar a produção em outubro, com a Líbia potencialmente retomando sua oferta.

O aumento da oferta de petróleo planejado para outubro pela Opep+ exerce pressão de queda sobre os preços, diz o analista da Oanda, Zain Vawda. Segundo ele, houve preocupações de que, dada a menor demanda e os preços mais baixos, a Opep+ poderia atrasar os aumentos de oferta, mas rumores de fontes da indústria confirmaram que o plano deve seguir em frente.

Além disso, há relatos de que os governos rivais da Líbia estão se aproximando de um acordo, o que ajudaria a restaurar a produção de petróleo no país, após dias de interrupções, com a oferta de óleo líbio voltando ao mercado internacional.

O analista diz ainda que os dados do índice de gente de compras (PMI) industrial da China divulgados no fim de semana renovaram as preocupações com a demanda daqui para frente. Ele destaca que os preços de casas novas subiram em seu ritmo mais fraco em 2024, “um sinal de que a demanda por moradias está diminuindo, o que não é um bom presságio para as demandas de matérias-primas e também de petróleo.”

Na semana pssada, o Goldman Sachs passou a projetar os preços do Brent oscilando entre US$ 70 e US$ 85 por barril, além de ter reduzido a estimativa para o preço médio do petróleo em 2025 de US$ 82 para US$ 77 por barril no próximo ano, em um movimento que reflete surpresas de alta nos estoques da commodity nos países da OCDE e um valor justo mais baixo nas estimativas para os preços no longo prazo.

Fonte: Externa

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