Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI, a referência americana, com entrega prevista para julho caiu 1,67%, a US$ 77,91 por barril. Já na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres, o Brent, a referência global, para entrega em agosto recuou 1,45%, a US$ 81,88 por barril.
O DoE informou, ainda, que os estoques de petróleo cru nos EUA caíram 4,156 milhões de barris na semana encerrada na última sexta-feira (24), a 454,689 milhões. O recuo foi muito maior que os 1,4 milhão de barris estimados por analistas consultados pelo “Wall Street Journal”.
“Acreditamos que a capacidade ociosa elevada limita o potencial de alta nos preços do petróleo, enquanto o gerenciamento de mercado da Opep+, o baixo risco de recessão e as compras de SPR (Reserva Estratégica de Petróleo) nos EUA limitam o potencial de queda”, afirmam analistas do Goldman Sachs em relatório enviado a clientes.
Os profissionais esperam que os países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) “estendam completamente seus cortes voluntários de produção no terceiro trimestre”, na reunião do próximo domingo (2). Eles preveem, ainda, valor em posições compradas em petróleo, ou seja, apostando na alta da commodity, devido à demanda sólida e aos cortes prolongados de produção da Opep+, “o que deve continuar contribuindo para um retorno significativo nos futuros do Brent de 25% neste ano”.