As operações terrestres (onshore) e marinhas (offshore) da nova companhia resultante da fusão entre Enauta e 3R Petroleum serão mantidas independentes, com previsão de contratação de um diretor para o braço onshore, afirmou o presidente da Enauta, Décio Oddone, nessa quarta-feira (31).
Ele ressaltou que essa formação ainda está sujeita a revisões pelo conselho de administração, que se reunirá pela primeira vez nessa quinta-feira (1º).
O executivo não quis antecipar os próximos passos antes que seja finalizada a instalação da nova petroleira, mas salientou que já é pública a composição de uma diretoria estatutária com quatro executivos, que contará com o próprio Oddone como presidente.
Segundo Oddone, em teleconferência com analistas sobre os resultados do segundo trimestre, após a conclusão da fusão, os primeiros passos serão conhecer o novo portfólio resultante da combinação de negócios, para que se possa decidir sobre quais projetos a empresa vai priorizar o foco.
Ele frisou que temas como metas de crescimento, alocação de capital e política de dividendos estarão na pauta do conselho, compreendendo a curiosidade sobre esses temas, a partir da formação de uma empresa que não tem controlador definido, com acionistas de referência.
“Claramente, é uma empresa que terá capacidade de pagamento de dividendos e de [apresentar] crescimento”, disse Oddone.