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Nunes é confrontado sobre BO por agressão à mulher, e Marçal vira alvo por condenação por furto | Política

Redação
por Redação

Em clima quente desde seus primeiros minutos, o terceiro bloco do debate entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo nesta quinta-feira (8), promovido pela Band, foi marcado por ataques entre os candidatos, sobretudo entre Pablo Marçal (PRTB) e Guilherme Boulos (Psol), e Ricardo Nunes (MDB) contra José Luiz Datena (PSDB).

De acordo com a sentença, Marçal teria participado, em 2005, de uma organização criminosa que invadia contas bancárias.

“É impressionante a sua falta de qualidade política vir num debate desse jeito Isso não é brincadeira de internet, é um debate para eleger o prefeito da maior cidade do país, sem saber nada sobre São Paulo”, disse Boulos, ao atacar Marçal. “Estamos diante de um psicopata. Ele mente e acredita na mentira. Você deveria buscar tratamento.”

Marçal insinuou que Boulos seria usuário de drogas ao dizer que ele conhece “todas as biqueiras” da cidade. O candidato do Psol rebateu e citou um vídeo divulgado hoje em que o presidente do PRTB, Leonardo Avalanche, fala de sua suposta relação com o PCC.

Datena comparou os problemas de São Paulo a um “genocídio”, afirmou em diversos momentos que o prefeito “mente” e indicou que Nunes quer se reeleger para se livrar de uma eventual prisão. “Esse cidadão é um desqualificado”, atacou o candidato do PSDB, citando investigações em curso na cidade como a máfia das creches e da presença do crime organizado em contratos de transporte público.

Nunes retrucou os ataques de Datena e citou que apresentador já foi condenado por imputar crimes a pessoas. “Esse senhor é desrespeitoso. Esse senhor já foi condenado várias vezes por imputar crimes a pessoas inocentes. Nós precisamos ter respeito com as pessoas. É preciso ter o mínimo de respeito. Eu não tenho uma condenação. Nunca tive condenação na minha vida”, disse.

O postulante do PSDB reforçou o embate com Nunes. “Fui condenado em processo ao acusar bandidos que cometeram crime”, disse Datena. “O senhor é acusado de bater em mulher. Se me processar, vou pendurar num quadro porque é uma honra ser processado por gente como você que beira a acusação de pertencer ao crime organizado, que beira barbaridade com empresas criminosas com licitações com empresas com contrato emergencial”, afirmou o candidato do PSDB.

Tabata Amaral (PSB) foi a primeira a citar no debate o Boletim de Ocorrência feito pela esposa de Nunes, Regina, contra o prefeito, por agressão. Ao falar do BO, a esposa de Nunes, na plateia do debate, reagiu. Nunes disse que nunca bateu em sua esposa e desta vez não negou o BO, como fez em recente sabatina ao “UOL” e ao jornal “Folha de S.Paulo”.

“Eu nunca levantei um dedo para a minha mulher. Estamos juntos há 27 anos. Sou avô. Não esperava de você um nível desse. Em época de eleição aparece esse assunto. Forjam essa história. Tive há 14 anos um período de quatro, cinco meses de separação, mas nada de agressão”. A deputada do PSB criticou novamente Nunes. “O senhor mente e mente descaradamente.”

Em outro momento de ataque contra o prefeito, Boulos citou a concessão do serviço funerário da cidade e afirmou que, se eleito, vai revogar essa concessão. Datena também atacou essa medida tomada pelo governo Nunes. “Essa concessão é de morrer.”

Durante o terceiro bloco, Nunes citou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), seu apoiador e atribuiu o aumento dos investimentos da cidade ao ex-presidente.

Ricardo Nunes e Pablo Marçal, candidatos a prefeito de São Paulo, durante debate na Band — Foto: Reprodução/YouTube-Band

Fonte: Externa

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