Pela oitava semana seguida, a mediana das projeções dos economistas do mercado para a inflação oficial brasileira neste ano subiu, segundo o Relatório Focus, do Banco Central (BC). Pelo boletim divulgado hoje, com estimativas coletadas até o fim da semana passada, a mediana foi de 3,98% para 4,00%.
Para a taxa básica de juros (Selic), as medianas das estimativas permaneceram em 10,50% no fim de 2024, 9,50% no de 2025 e 9,00% em 2026.
A meta de inflação perseguida pelo BC é de 3,00% em 2024, 2025 e 2026, com margem de tolerância 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
Também subiu a mediana das estimativas para o dólar no fim de 2024, que passou de R$ 5,15 para R$ 5,20.
Para 2025, a mediana das estimativas para a moeda americana também avançou, de R$ 5,15 para R$ 5,19 entre uma semana e outra. Para 2026, também foi elevada, de R$ 5,15 para R$ 5,19.
A mediana das projeções do mercado para o crescimento da economia brasileira em 2024 permaneceu em 2,09%.
Para 2025, a mediana das expectativas para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) foi reduzida de 2,00% para 1,98%. Para 2026, permaneceu em 2,00%.
A economia brasileira cresceu 0,8% no primeiro trimestre, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no começo de junho. O dado veio acima da mediana das estimativas de 73 consultorias e bancos ouvidos pela reportagem do Valor, que apontava para alta de 0,7%. O PIB do segundo trimestre, que já deve mostrar o impacto das enchentes no Rio Grande do Sul, será divulgado no dia 3 de setembro.