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Menino de 8 anos morre 5 dias após ser diagnosticado com dengue na cidade de SP; prefeitura ainda não confirma causa

Redação
por Redação

Uma criança de oito anos morreu cinco dias após ser diagnosticada com dengue.

Segundo os familiares, Gustavo de Souza Carvalho começou a ter sintomas no dia 4 de março. Ele foi levado até a UPA Santa Marcelina, onde não foi bem atendido.

Após piora do quadro, os pais procuraram atendimento no Hospital Tide Setúbal, também na Zona Leste. Ele faleceu na última sexta-feira (8). Ele tinha positivado no teste para a doença.

No atestado de óbito, a dengue consta como uma das causas. A Prefeitura de São Paulo não confirma doença como o motivo e diz que o caso ainda passará por exames laboratoriais e é investigado.

Na capital paulista, em média, por dia quase 281 pessoas são diagnosticadas com a dengue. No final de fevereiro, um adolescente de 16 anos morreu cinco dias após ser internado com dengue na cidade.

Nesta quinta (14), o estado de SP registrava 66 mortes causadas pela dengue em 2024, segundo dados divulgados pelo painel de controle da doença da Secretaria Estadual da Saúde (SES).

Os dados ainda apontam que o número de casos confirmados da doença é de 214.757.

Outros 181 óbitos ainda são investigados.

No dia 5 de março, o governo de São Paulo decretou estado de emergência para a dengue no território paulista.

A decisão foi tomada pelo Centro de Operações de Emergências (COE), grupo coordenado pela secretaria, após o estado passar da marca de 300 casos confirmados da doença a cada 100 mil habitantes.

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Na capital, são oito mortes registradas, sendo que 75% delas ocorreram em menos de sete dias após o início dos sintomas. Já são mais de 47 mil casos confirmados de dengue na cidade.

De acordo com a Prefeitura de São Paulo, a maioria das infecções está concentrada em 15 bairros: Vila Jaguará, Parque São Domingos, Itaquera, Jaçanã, São Miguel Paulista, Vila Leopoldina, Anhanguera, Tremembé, Campo Limpo, Vila Maria, Guaianases, Lapa, Água Rasa, Lajeado e Vila Medeiros.

Em 25 de janeiro, o Ministério da Saúde divulgou a lista dos cerca de 500 municípios brasileiros que deveriam receber doses do imunizante num primeiro momento para vacinação do público-alvo, da faixa entre 10 e 14 anos.

Dentre os contemplados, apenas 11 ficam no estado de São Paulo: Guarulhos, Suzano, Guararema, Itaquaquecetuba, Ferraz de Vasconcelos, Mogi das Cruzes, Poá, Arujá, Santa Isabel, Biritiba-Mirim, Salesópolis. A capital ficou de fora.

Os municípios paulistas deram início à vacinação contra dengue de forma gradual, a partir de 19 de fevereiro.

Evite qualquer reservatório de água parada sem proteção em casa. O mosquito pode usar como criadouros grandes espaços, como caixas d’água e piscinas abertas, até pequenos objetos, como tampas de garrafa e vasos de planta.

Coloque areia no prato das plantas ou troque a água uma vez por semana. Mas não basta esvaziar o recipiente. É preciso esfregá-lo, para retirar os ovos do mosquito depositados na superfície da parede interna, pouco acima do nível da água. Isso vale para qualquer recipiente com água.

Pneus velhos devem ser furados e guardados com cobertura ou recolhidos pela limpeza pública. Garrafas pet e outros recipientes vazios também devem ser entregues à limpeza pública. Vasos e baldes vazios devem ser colocados de boca para baixo. Limpe diariamente as cubas de bebedouros de água mineral e de água comum. Seque as áreas que acumulem águas de chuva. Tampe as caixas d’água.

Fonte: Externa

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