O ano está sendo visto como uma grande oportunidade para as empresas que querem trabalhar suas estratégias de comunicação voltadas para a sustentabilidade. A perspectiva de o Brasil sediar o mais importante evento do mundo sobre mudanças climáticas no ano que vem, a COP30, em Belém, no Pará, cria um ambiente propício para marcas e agências.
A inovação nesse tipo de mensagem, segundo Isvilaine Conceição, a jovem especialista em engajamento do Observatório do Clima – rede de organizações sociais ambientais -, passa pelas mídias tradicionais e por um conjunto de ações bem definidas. “A mídia tradicional abre o debate de forma nacional e as redes sociais desdobram o tema por mais tempo, mas acabam fechando o assunto em nichos.”
Essa é uma das estratégias de comunicação da Globo nos últimos anos, desde que adotou os princípios da Agenda ESG, disse Bruna Ventura, analista sênior de Valor Social da Globo. Em 2023, o número de reportagens com o tema ambiental somou 50 mil minutos de TV. “Este ano, vai ser ainda maior em razão dos alagamentos no Sul e queimadas em São Paulo”, disse.
As métricas são parte importante do conjunto de ações de comunicação de uma marca. “Os dados ajudam a mostrar o impacto das ações e afastar a empresa do problema do greenwashing” – termo em inglês para descrever as marcas que usam falsa aparência de sustentabilidade, destacaram as especialistas.
Confira a íntegra da conversa ao vivo
Como as marcas inovam em suas narrativas sobre sustentabilidade