O BNDES disponibilizou nesta quarta-feira as primeiras contratações do crédito emergencial para empresas gaúchas de todos os tamanhos, desde que localizadas em áreas diretamente afetadas pelas inundações. Empreendedores gaúchos, porém, reivindicam que o financiamento seja estendido para os negócios afetados indiretamente pela queda de arrecadação no Estado.
Segundo Barbosa, o critério geográfico segue mantido. Ele não descartou, porém, uma revisão por parte do governo federal. “A linha foi restrita inicialmente à mancha azul da inundação para priorizar os mais afetados. Isso é decisão de governo que vai ser monitorada e aprimorada com as demandas da população”, afirmou.
Barbosa conversou com jornalistas após uma reunião com governadores do Consórcio Brasil Verde, na sede da instituição, no Rio de Janeiro. Ele lembrou que a linha de R$ 15 bilhões, anunciada em 29 de maio, é destinada para a reconstrução do Estado.
O diretor do banco de fomento destacou que o BNDES já adotou outras medidas em prol do Sul, como a suspensão completa de pagamentos por 12 meses e o alongamento, pelo mesmo prazo, dos financiamentos para clientes de cidades gaúchas atingidas.
O crédito emergencial conta com três linhas de financiamento que oferecem condições especiais para os beneficiados. As taxas de juros variam de 0,6% a 0,9% e os prazos de pagamento são de até dez anos com previsão de períodos de carência.