A produção de bens de consumo duráveis é a mais distante daquele marco, com nível 11,5% abaixo do pré-pandemia. A outra categoria no campo negativo é de a de bens de consumo semiduráveis e não duráveis, que operava, em abril, em nível 3% inferior ao de fevereiro de 2020.
Por outro lado, as produções de bens intermediários (2,1%) e a de bens de capital (11,8%) se encontram acima daquele nível.
O crescimento de 3,5% da produção de bens de capital no Brasil em abril, ante março, foi disseminado entre seus diferentes segmentos, afirmou o gerente do IBGE, André Macedo, responsável pela PIM-PF.
“Na construção da alta de 3,5%, houve quase um crescimento disseminado entre os principais grupos de bens de capital. Houve alta nos bens de capital voltados para transportes, naqueles voltados para o setor industrial, que estão mais ligados à modernização industrial e a investimentos, mas também para o setor agrícola e para construção”, disse.
Frente a abril de 2023, a produção de bens de capital cresceu 25,5%. Nessa base de comparação, o IBGE detalha os desempenhos por segmento de cada categoria da indústria. Foram registradas altas de 20,1% nos bens de capital para indústria, 40,6% naqueles para transporte, 19,8% para energia e 13% para construção. A exceção foram os bens de capital agrícolas, com recuo de 3%.