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Índice de inadimplência do Itaú atinge menor nível histórico | Finanças

Redação
por Redação

O vice-presidente financeiro do Itaú, Gabriel de Moura, disse a jornalistas nesta terça-feira (5) que o patamar de inadimplência do banco, de 2,9% no Brasil, está no menor patamar histórico. Já o índice de eficiência – quanto menor, melhor –, atualmente em 37,5% no Brasil, também é o menor da história do banco, acrescentou.

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Maluhy explicou que essa previsão positiva, embora talvez em ritmo um pouco menor do que vinha sendo observado, se deve tanto a fatores macroeconômicos (como nível de emprego e renda) quanto a condições do próprio banco.

O Itaú vinha reduzindo o risco de sua carteira (de-risking) e disse que concluiu esse processo agora no terceiro trimestre, o que já se reflete em crescimento de todas as linhas de pessoa física.

Ele explicou que, com a carteira crescendo naturalmente, o banco constitui mais provisão, o que chamou de “colesterol bom”, mas que, nos índices relativos, como o custo de crédito sobre a carteira, ainda deve haver queda. “Vemos um ciclo benigno, com um mix que favorece muito o nível de inadimplência.”

Questionado por que o “guidance” para a carteira de crédito foi revisto para cima, mas o da margem com clientes ficou estável, Maluhy explicou que na carteira existe um “efeito ponta”, ou seja, a comparação do fim de um trimestre com o fim de outro tende a ser mais forte, enquanto no saldo médio de um período contra o outro a variação tende a ser mais suave. Além disso, mesmo com uma expansão maior da carteira, isso sempre se reflete de maneira menos impactante na margem. “Acho que os ‘ranges’ atuais [de outras linhas do ‘guidance’] são suficientes para absorver [o maior crescimento da carteira]. Mas essas linhas vão mais para o topo do ‘guidance’”.

Durante a coletiva, o VP financero afirmou ainda que o retorno sobre o patrimônio (ROE) geral do banco seria de 24,7% e, no Brasil, de 26,4%, se o capital estivesse em 11,5%. No terceiro trimestre, o ROE do Itaú chegou a 22,7%, sendo 23,8% considerando só o Brasil. “Nosso apetite de risco é ter um capital nível 1 de 11,5%”, disse Moura.

Gabriel Moura, vice-presidente financeiro do Itaú — Foto: Divulgação

Fonte: Externa

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