Ibovespa Ao Vivo: Bolsa abre em alta com PETR4 e bancos; VALE3 recua

A Eletrobras disse nesta sexta-feira que continua engajada para tentar conciliação e solução consensual com o governo federal na discussão sobre o peso do voto da União no conselho da companhia. “Os trabalhos na Câmara de Mediação e de Conciliação da Administração Federal (CCAF) continuam em andamento”, disse a Eletrobras, em comunicado. Reportagem da Folha de S.Paulo na véspera havia informado que a conciliação não havia prosperado e o caso deveria ir a julgamento no plenário do STF. O ministro do STF Kassio Nunes Marques decidiu, em dezembro do ano passado, enviar à CCAF o pleito do governo para aumentar sua influência na Eletrobras, depois de a privatização ter limitado a 10% o poder de voto de qualquer acionista da empresa. Foram dados 90 dias, com os trabalhos iniciando em janeiro. (Reuters)

“Serviços vieram mais fortes que o esperado em janeiro e ainda houve revisão para cima dos dados anteriores que foram altistas em termos líquidos”, disse João Savignon, head de pesquisa Macroeconomica da Kínitro Capital. “A alta foi disseminada e a única queda do mês, em serviços prestados às famílias, pareceu mais uma acomodação das altas registradas nos meses anteriores.
Nossa visão para os Serviços permanece sendo de desaceleração compatível com uma acomodação do ritmo de crescimento da atividade, dada a base de comparação elevada. Nosso tracking do PIB 1T24 se elevou e passou a apontar um crescimento de 0,6% trimestralmente e 2,2% ano a ano”, completou.

“E quando a gente olha a quebra do INCC, a gente vê que, apesar de muito baixo nos últimos 12 meses, de 3,2%, materiais foi praticamente zero, com 0,8%, e mão de obra acima de 6%. Isso é muito bom pro nosso modelo construtivo, que é verticalizado com abordagem industrial”, afirmou Luiz Mauricio, CFO da Tenda (TEND3).

O volume de serviços domésticos registrou um avanço de 0,7% na transição de dezembro para janeiro, proporcional a uma alta de 4,5% em relação ao mesmo mês de 2023. Com esse resultado, o setor engata o terceiro resultado positivo consecutivo e reverte a sequência de quatro contrações na comparação interanual. Assim como no varejo, o resultado veio bem mais forte que o esperado. Na avaliação de Igor Cadilhac, economista do PicPay, “esse é mais um resultado que reforça o bom momento da atividade econômica brasileira, que vem se beneficiando de um mercado de trabalho em pleno emprego, de uma massa salarial crescente e da inflação bem comportada. Olhando à frente, esperamos que esse cenário se mantenha pelo menos até meados do ano”. O economista projeta crescimento de 0,5% do PIB no 1T24, mas salienta que os números de janeiro impõem um viés de alta para essas estimativas e, consequentemente, para 2024.

A Cielo (CIEL3) ressalta que o JCP adicional é à conta de reserva de lucros, e será de R$ 0,15170499097 por ação. “O ajuste no valor por ação, que inicialmente era estimado em R$ 0,15198153370, é devido à alteração na quantidade de ações detidas em tesouraria, para atendimento das obrigações no âmbito dos programas de remuneração, retenção e incentivo de seus colaboradores e administradores”, explica a empresa. O valor total a ser pago a título de JCP, no montante de R$ 410 milhões, não sofreu alteração. A Cielo reitera também que, adicionalmente, os JCP serão pagos os acionistas no dia 30 de abril de 2024, com base na posição acionária de 15 de março de 2024, sendo as ações negociadas ex-JCP a partir de 18 de março de 2024, inclusive.

Rodrigo Osmo, CEO da Tenda (TEND3), relata guidances ambiciosos da construtora à frente.

Alta em janeiro foi puxada pelos serviços de informação e comunicação, especialmente de cinemas, programadoras de conteúdo para TV fechada e plataformas de streaming, aquecidos pelas férias escolares.

Luiz Mauricio, CFO da Tenda (TEND3), afirma que o RET 1 (Regime Especial de tributação) e FGTS Futuro devem impulsionar ainda mais os negócios na Faixa 1 do Minha Casa Minha Vida.

Luiz Mauricio, CFO da Tenda (TEND3), fala em “ano da virada” (2023) da companhia. (Augusto Diniz)

Não há dúvidas no mercado de que o Banco Central voltará a cortar a taxa Selic em meio ponto percentual em sua reunião de política monetária da semana que vem, mas economistas estão atentos a possíveis mudanças na orientação da autarquia sobre seus próximos passos, mostrou uma pesquisa da Reuters nesta sexta-feira. Todos os 47 economistas consultados de 11 a 14 de março projetaram que o Copom do BC cortará a taxa básica Selic em 0,50 ponto percentual pela sexta vez seguida, a 10,75%, quando encerrar seu encontro de dois dias na próxima quarta-feira. Isso marcaria uma redução acumulada de 3 pontos percentuais desde que o BC iniciou em agosto passado um ciclo de flexibilização que tirou os juros do elevado nível de 13,75%, processo que tem sido justificado pelo arrefecimento da inflação doméstica. A dúvida é se o BC alterará a orientação, também dada desde agosto, de que antevê cortes de 0,50 ponto percentual nas “próximas reuniões” — o que implica pelo menos dois cortes adicionais desse valor. (Reuters)

Os preços futuros do minério de ferro caíram ainda mais nesta sexta-feira, atingindo o menor valor em mais de seis meses, a caminho de uma queda semanal de mais de 10%, em meio ao fraco apetite de compra no mercado à vista e às perspectivas sombrias de demanda na China, principal mercado consumidor do minério. O contrato de maio de minério de ferro mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) da China DCIOcv1 encerrou as negociações do dia com queda de 3,46%, a 781,5 iuanes (108,61 dólares) a tonelada, o menor valor desde 22 de agosto de 2023. Na semana, registrou uma queda de 11%. O minério de ferro de referência para abril SZZFJ4 na Bolsa de Cingapura recuava 4,1%, a 99 dólares a tonelada, o menor valor desde 1º de junho. Até o momento na semana, a queda é de 14%. “As perspectivas de demanda mais fraca estão aumentando as possibilidades de cortes na produção de aço… menos produção de aço significa menor demanda por minério de ferro”, disseram os analistas do banco ANZ em uma nota. (Reuters)

O Conselho do Banco Central Europeu iniciou na semana passada uma discussão sobre quando reduzir os juros, disse o membro Olli Rehn nesta sexta-feira. “Se a inflação continuar caindo e, de acordo com nossa estimativa, de forma sustentável para baixo em direção à meta, podemos, perto do verão (no Hemisfério Norte), já começar a tirar lentamente o pé do freio da política monetária”, disse Rehn em um comunicado. O BCE manteve os custos dos empréstimos em um patamar recorde na semana passada, mas as autoridades indicaram que estavam se preparando para um primeiro corte nos juros. (Reuters)

As montadoras japonesas Nissan e Honda estão considerando uma parceria estratégica na produção de componentes para veículos elétricos e plataformas de software automotivo voltado a aplicações de inteligência artificial, anunciaram as empresas na sexta-feira. A possível parceria poderá ajudar as duas empresas a desenvolverem economias de escala na produção de veículos elétricos, já que as montadoras japonesas enfrentam forte concorrência de rivais chinesas como BYD, da Tesla e de outras empresas. A Nissan foi pioneira em veículos elétricos com seu modelo Leaf, mas tem enfrentado dificuldades ao lado de outras montadoras tradicionais diante da crescente concorrência de novos participantes mais ágeis. (Reuters)

O Bradesco BBI afirma que depois dos últimos 3 a 4 anos de números operacionais tímidos, espera que o retorno sobre o patrimônio permaneça na casa de um dígito, sem nenhum aumento visível na dinâmica dos lucros. O banco permanece com recomendação neutra para a Eztec (EZTC3), com preço-alvo de R$ 27/ação.

Com exceção de dois tokens pequenos, todas as demais criptos também operam no negativo hoje.

Assim, em março o fluxo estrangeiro está negativo em R$ 6,118 bilhões. Já no ano, o saldo líquido acumulado no mercado secundário está negativo em R$ 23,468 bilhões.

Em uma Rússia em guerra, há apenas um candidato real e apenas um vencedor: Vladimir Putin. Quando os russos começaram a votar nas eleições de 15 a 17 de março, nos 11 fusos horários do país, a popularidade do ex-tenente-coronel da KGB, de 71 anos, estava alta em meio ao forte apoio à guerra na Ucrânia. “Eu apoio Putin e, é claro, votarei nele”, disse Lyudmila Petrova, de 46 anos, que estava comprando tênis falsificados de fabricação chinesa no sul de Moscou, em um dos maiores mercados atacadistas da Rússia. “Putin levantou a Rússia. E a Rússia derrotará o Ocidente e a Ucrânia. Vocês não podem derrotar a Rússia – nunca”, disse Petrova. “Vocês do Ocidente enlouqueceram completamente? O que a Ucrânia tem a ver com vocês?” (Reuters)

O Bradesco BBI afirma que vê gerais positivas na Tenda (TEND3), principalmente na sua margem bruta. Além disso, novas alterações no Minha Casa Minha Vida deverão entrar em vigor até o segundo semestre, o que deverá continuar beneficiando o ramp up da Tenda, avalia o banco. O BBI tem recomendação outperform para a Tenda, com preço-alvo de R$ 18/ação.

A Folha, citando “colaboradores do presidente Lula”, afirmou que Mantega esteve na quarta-feira no Palácio do Planalto “para discutir seu futuro com o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa”.

Na agenda de hoje, dados de serviço e Caged no Brasil, e números da indústria dos EUA.

A Lojas Renner (LREN3) teve um lucro líquido de R$ 526,9 milhões no quarto trimestre de 2023, número 9,4% maior do que os R$ 481,8 milhões registrados no mesmo período do ano imediatamente anterior. A quantia também veio acima do consenso da LSEG, que antecipava um lucro de R$ 511,4 milhões. A Renner informou ainda que pagará R$ 143,7 milhões de juros sobre capital próprio com base na posição acionária do dia 19 de março de 2024. O valor dos proventos será correspondente a R$ 0,150290 por ação ordinária. O pagamento acontecerá a partir do dia 2 de abril de 2024.

O Morgan Stanley avalia que em 2023, a Yduqs (YDUQ3) surpreendeu as expectativas de todos na captação do 1º semestre. As expectativas para 2024 estão agora realinhadas, o que significa que serão mais difíceis de serem superadas, relata o banco – que tem recomendação equal-weight para a Yduqs, com preço-alvo de R$ 24/ação.

Confira o que esperar para o minidólar nesta sexta-feira (15).

A Oi (OIBR3), em recuperação judicial, informou que, na última quinta-feira, o Juízo da 7ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro deferiu a prorrogação do stay period (suspensão de todas as ações e execuções contra o devedor) até o dia 25 de março de 2024.

O Bradesco BBI afirma que os resultados gerais foram sólidos e em linha, enquanto a Cyrela (CYRE3) continuou a melhorar os números gerais em 2023, com fortes números operacionais e avanço da margem bruta. O banco tem recomendação outperform para a Cyrela, com preço-alvo de R$ 31/ação.

O banco central da China deixou inalterada a taxa de juros do instrumento de empréstimo de médio prazo nesta sexta-feira, já que as autoridades continuaram a priorizar a estabilidade da moeda em meio à incerteza sobre o momento dos cortes de juros esperados pelo Fed. O histórico aperto monetário do Fed fortaleceu o dólar e pressionou o iuan nos últimos anos. Cortar as taxas antes de um movimento do Fed ou de outros bancos centrais importantes aumentaria os diferenciais de rendimento, o que poderia exercer mais pressão sobre a moeda local. O Banco do Povo da China (PBOC) disse que estava mantendo em 2,50% a taxa de 387 bilhões de iuanes (53,80 bilhões de dólares) em seu instrumento de empréstimos de médio prazo de um ano. (Reuters)

Confira o que esperar para o mini-índice nesta sexta-feira (15).

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu na tarde da última quinta, no Palácio do Planalto com representantes do setor automotivo. Segundo o perfil oficial do petista no X, antigo Twitter, a conversa foi sobre transição energética no setor. “Tarde de reunião com representantes do setor automotivo e de combustíveis para falar do potencial brasileiro na produção de veículos híbridos flex, o carro bioelétrico, tecnologia que só o Brasil tem no mundo e que combina a possibilidade do uso do etanol e dos carros elétricos”, disse Lula.

Os preços do petróleo operam em queda, mas caminham para subir quase 4% durante a semana, uma vez que quedas acentuadas nos estoques de petróleo e combustível dos EUA, ataques de drones em refinarias russas e um aumento nas previsões de demanda por energia impulsionaram os preços. As cotações do minério de ferro na China fecharam em baixa, devido à persistente crise imobiliária na segunda maior economia do mundo.

• Petróleo WTI, -0,69%, a US$ 80,70 o barril
• Petróleo Brent, -0,66%, a US$ 84,86 o barril
• Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian teve queda de 3,46%, a 781,50 iuanes, o equivalente a US$ 108,59

Os mercados europeus operam em alta após abertura mista, também repercutindo dados de inflação ao produtor americano acima do esperado publicados na sessão de ontem.

• FTSE 100 (Reino Unido): +0,12%
• DAX (Alemanha): +0,14%
• CAC 40 (França): +0,10%
• FTSE MIB (Itália): +0,36%
• STOXX 600: +0,04%

Os mercados asiáticos fecharam majoritariamente em baixa, após os últimos dados da inflação dos EUA abafarem esperanças de cortes mais agressivos dos juros americanos. Na China continental, por outro lado, os mercados ficaram no azul hoje, sustentados por ações de montadores e de tecnologia. Quando os negócios já haviam se encerrado, o regulador chinês de valores mobiliários prometeu endurecer a supervisão dos mercados de capitais e de processos para o lançamento de ofertas públicas iniciais (IPOs) de ações. Já no fim da noite de ontem (pelo horário de Brasília), o banco central chinês (PBoC) decidiu manter a taxa da linha de empréstimo de médio prazo em 2,5%, sinalizando que não deverá alterar seus juros básicos na próxima semana.

• Shanghai SE (China), +0,54%
• Nikkei (Japão): -0,26%
• Hang Seng Index (Hong Kong): -1,42%
• Kospi (Coreia do Sul): -1,91%
• ASX 200 (Austrália): -0,56%

O Dow Jones caiu cerca de 0,4% na quinta-feira, para quebrar uma sequência de três dias de vitórias consecutivas. O S&P 500 e Nasdaq perderam cerca de 0,3% cada um. O recuo de ontem ocorreu depois que o índice de preços ao produtor de fevereiro, indicador da inflação atacadista, avançou mais do que os economistas previam. Agora, os índices sobem à espera de novos dados hoje.

Os índices futuros dos EUA operam em alta, após queda da véspera, com os investidores digerindo dados de inflação que prejudicaram a confiança nas perspectivas de cortes nas taxas de juros pelo Fed neste ano. Agentes do mercado estarão atentos aos dados econômicos na sessão de hoje sobre temas como o sentimento do consumidor, preços das importações e produção industrial. No Brasil, investidores aguardam pela geração de empregos formais do Caged de janeiro, com previsão do consenso LSEG de criação de 90 mil postos de trabalho, e pelo volume de serviços.

Investidores em Wall Street receberam dados negativos ontem. As vendas no varejo ficaram abaixo do esperado e o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês), acima da expectativa. Os dados pesaram e fizeram a previsão sobre o começo do ciclo de cortes de juros nos EUA ficar cada vez mais difícil antes de junho. “As questões agora são: será que os traders irão repensar quando é que o Fed irá cortar as taxas, e será que isso abrandará a recuperação do mercado de ações de alguma forma significativa?”, questionou à CNBC Chris Larkin, diretor administrativo de negociação e investimento da E-Trade do Morgan Stanley.

O dólar fechou pelo segundo dia seguido com valorização diante do real, em movimento similar ao da divisa norte-americana na comparação com as principais moedas do mundo, com o DXY em alta de 0,57%. Indicadores nos EUA, como PPI acima do esperado e vendas no varejo abaixo da expectativa, fizeram a procura por dólares aumentar.

• Venda: R$ 4,987
• Compra: R$ 4,986
• Mínima: R$ 4,953
• Máxima: R$ 4,994

Maiores baixas

Maiores altas

Mais negociadas

• Máxima: 128.255,78
• Mínima: 127.192,19
• Diferença para a abertura: -316,08 pontos
• Volume: R$ 24,20 bilhões

Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:

• Segunda-feira (11): -0,75%
• Terça-feira (12): +1,22%
• Quarta-feira (13): +0,26%
• Quinta-feira (14): -0,26%
• Semana: +0,49%
• Março: -1,03%
• 1T24: -4,84%
• 2024: -4,84%