A Hidrovias do Brasil convocou uma assembleia para 1º de outubro na qual seus acionistas irão deliberar sobre uma proposta de aumento de capital e também pela retirada da cláusula de “poison pill” (instrumento com o intuito de barrar aquisições hostis) do seu estatuto social.
Já a outra proposta pede a exclusão da obrigação de realização de oferta pública de aquisição de ações por atingimento de participação relevante, a chamada “poison pill”, do seu estatuto social.
Segundo a Hidrovias do Brasil, a medida visa a facilitar o acesso da companhia ao mercado de capitais para financiar suas operações e também aumentar a liquidez para negociação das ações.
Além disso, a companhia também vai propor aos acionistas o aumento do capital social autorizado até R$ 3 bilhões e a inclusão de uma previsão que condiciona a aprovação de operações de fusão, cisão ou incorporação à aprovação por assembleia.
Referente ao possível aumento de capital da Hidrovias do Brasil, a Ultrapar disse nesta sexta-feira (30) que irá exercer seu direito de preferência na subscrição das ações a serem emitidas.
“A subscrição das ações de Hidrovias do Brasil reforça o alinhamento da estratégia da Ultrapar de expandir sua presença em setores expostos ao agronegócio brasileiro”, afirma a companhia, em comunicado.
De acordo com os dados públicos mais recentes, a Ultrapar tinha participação de 35% no capital da Hidrovias do Brasil e se tornou acionista de referência da companhia no último mês de março.