No Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO), espécie de prévia do Orçamento, a estimativa para crescimento era de 2,80%. O PLDO foi encaminhado em abril ao Legislativo.
Já a estimativa de inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2025 foi projetada em 3,30%, contra os 3,10% previstos no PLDO. Por sua vez, para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), a projeção do Orçamento é de 3,15%, contra os 3,00% do PLDO.
O governo ainda considera que a taxa básica de juros (Selic) média será de 9,61% em 2025. Atualmente, a Selic está em 10,50% ao ano.
Por fim, o PLOA prevê a taxa de câmbio média em R$ 5,19 no ano que vem.
Recursos para saúde e educação
O PLOA de 2025 prevê recursos da saúde de R$ 241,6 bilhões, enquanto que estima R$ 200,5 bilhões para a educação. O piso de investimento, por sua vez, será de R$ 74,3 bilhões, enquanto gastos com o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) somarão R$ 60,9 bilhões .
O prevê que a receita federal total alcançará R$ 2,908 trilhões no ano que vem, o que equivale a 23,5% do PIB. A receita líquida está projetada em R$ 2,349 trilhões (19% do PIB).
Dentro das receitas, o governo federal calcula receber R$ 33,3 bilhões em dividendos no próximo ano. Além disso, estima mais R$ 131,6 bilhões de arrecadação com exploração de recursos naturais (rubrica onde estão os royalties de petróleo) e mais R$ 15,4 bilhões com concessões e permissões.
A despesa federal total será de R$ 2,389 em 2025, o equivalente a 19,3% do PIB, segundo a projeção da União. O PLOA prevê despesa com benefícios previdenciários de R$ 1,007 trilhão (8,1% do PIB).
O PLOA ainda projeta que em 2025 a insuficiência da regra de ouro será de R$ 245,034 bilhões.
O total de despesas de capital está projetado em R$ 2,283 trilhões e o total de receitas com operações de crédito está projetado em R$ 2,528 trilhões, considerando as receitas condicionadas.
O governo conta ainda com R$ 121,505 bilhões em receitas extraordinárias para fechar o próximo ano com déficit zero nas contas públicas. O Orçamento deste ano demandou R$ 168 bilhões em receitas extras.
