Pimenta reforçou que decisão de suspender só para Rio Grande do Sul do “ponte de vista jurídico é muito questionável”. Segundo ele, é preciso garantir a segurança jurídica do concurso pois o assunto pode ser judicializado com ou sem adiamento. “É importante que a gente possa ter alguns dados gerais, a possibilidade de adiamento do concurso tem o custo de R$ 50 milhões de reais. Nós temos mais de 2,5 milhões de inscritos em todo o país e, a princípio, a ideia de suspender o concurso só para o Rio Grande do Sul do ponto de vista jurídico é muito questionável.”
Segundo Pimenta, o concurso está previsto para dez cidades gaúchas e algumas dessas cidades não estão em áreas de situação de emergência e não estão com impedimento de acesso. “Nós temos cerca de 21 mil inscritos no Rio Grande do Sul. Desses, cerca de 6 mil estão em cidades em situação de emergência ou em sem acesso às cidades onde ocorrerão a prova”, explicou.
“No decorrer do dia vamos ainda tratar do assunto, ver do ponto de vista jurídica toda a segurança necessária para não comprometer a situação também dos demais [candidatos]”, destacou. “As provas já estão nos Estados, existe toda uma logística de distribuição e uma decisão que envolve vários aspectos”, complementou.
Na quinta-feira à noite, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos divulgou nota para informar que aplicação das provas do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) estava mantida. “O Governo Federal envidará todos os esforços para garantir, no Rio Grande do Sul, a participação dos candidatos, em diálogo com as autoridades federais, estaduais e municipais competentes”, diz o ministério em nota. “Quaisquer atualizações serão informadas pelos canais oficiais do Ministério”, disse o ministério.