A General Motors (GM) vai cortar mais de 1.000 engenheiros de software em um esforço para enxugar a área de software e serviços, disse uma pessoa familiarizada com o assunto. A montadora confirmou a redução do quadro de funcionários, mas não informou o número de desligamentos.
“À medida que construímos o futuro da GM, precisamos simplificar para obter velocidade e excelência, fazer escolhas ousadas e priorizar os investimentos que terão o maior impacto”, informou a GM, nesta segunda-feira (19), em uma declaração confirmando os cortes, sem especificar quantas pessoas foram afetadas. A montadora se recusou a informar quanto o corte reduzirá sua força de trabalho geral de engenharia de software.
A companhia vem desenvolvendo softwares que operam, cada vez mais, os sistemas subjacentes do veículo, desde o gerenciamento da bateria e características de direção até exibições de conteúdo no automóvel, especialmente nos modelos elétricos mais novos. E para isso, ampliou o quadro de funcionários em desenvolvimento de software, nos últimos anos, como parte de seu impulso ao segmento.
A montadora esperava que novos serviços, como conectar clientes a estações de recarga, conteúdo digital e outros negócios não automotivos, um dia adicionassem bilhões de dólares em receita anual.
A empresa suspendeu, temporariamente, as vendas de seu SUV elétrico Chevrolet Blazer e teve problemas com seu Cadillac Lyriq EV, tendo em vista que algumas falhas estavam ligadas ao software dos veículos.
Com o Blazer, a GM enfrentou a reação negativa dos consumidores ao construir seu próprio sistema de informações e entretenimento no veículo, para substituir o CarPlay, da Apple. A montadora teve problemas com a tela de conteúdo interno e outros problemas tecnológicos.