As políticas monetárias em direções opostas de Brasil e Estados Unidos estão elevando a distância entre os juros nos dois países e levando a um incremento na captação de fundos que investem em outros veículos no exterior com contratos de proteção cambial, ou seja, que eliminam a variação do dólar. Estudo da HMC Capital, plataforma global de investimentos com US$ 15,5 bilhões sob gestão, mostra que, no ano até outubro, esse tipo de “feeder”, como os instrumentos são conhecidos, com hedge tem captação líquida de R$ 142 milhões no Brasil. É um montante ainda tímido, mas que ganha importância quando comparado ao desempenho dos produtos sem proteção cambial, cujos resgates superaram os depósitos em R$ 2,1 bilhões no período. Em 2023, de janeiro a outubro, os fundos com hedge amargavam saldo negativo de R$ 1,3 bilhão e os sem proteção, de R$ 2,1 bilhões.
Fundo estrangeiro com proteção cambial acelera captação | Finanças
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