Pela segunda semana consecutiva, a mediana das projeções dos economistas do mercado para a inflação oficial brasileira neste ano subiu para patamar acima do teto da meta. A projeção mediana passou de 4,55% para 4,59%, segundo o Relatório Focus, do Banco Central (BC), divulgado hoje com estimativas coletadas até o fim da semana passada.
Para 2025, a mediana das expectativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) também subiu, de 4,00% para 4,03%. Para 2026, teve ajuste de 3,60% para 3,61%.
Para a taxa básica de juros (Selic), a mediana das estimativas manteve-se em 11,75% no fim de 2024 e subiu de 11,25% para 11,50% em 2025 e de 9,50% para 9,75% em 2026.
A mediana das expectativas do mercado para o crescimento da economia brasileira em 2024 voltou a subir, agora de 3,08% para 3,10%.
Para 2025, a mediana das expectativas para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) manteve-se em 1,93%. Para 2026, permaneceu em 2,00%.
A economia brasileira cresceu 1,4% no segundo trimestre, ante o primeiro, na série com ajuste sazonal, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no começo de setembro. O PIB do terceiro trimestre será conhecido em 3 de dezembro.
A mediana das estimativas para o dólar no fim de 2024 foi elevada de R$ 5,45 para R$ 5,50.
Para 2025, a mediana das estimativas para a moeda americana também subiu, de R$ 5,40 para R$ 5,43 entre uma semana e outra. Para 2026, foi de R$ 5,33 para R$ 5,40.