Os sinais de que a economia dos Estados Unidos está em desaceleração e de que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) está cada vez mais próximo de cortar os juros tiveram impacto nas perspectivas para a política monetária no Brasil. Se até o meio da semana passada havia insatisfação com a ausência de recados mais claros do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central sobre uma possível elevação da Selic em setembro, os dados de emprego nos EUA, na sexta-feira, acenderam um sinal de alerta para uma recessão e fizeram com que os agentes reduzissem as apostas em uma elevação na taxa de juros ainda em 2024.
