Somam-se a isso esforços fiscais do governo para ajudar o Rio Grande do Sul, o que adiciona nova camada de cautela na condução da política monetária.
“Talvez o justo seja parar [de reduzir as taxas de juros]. Podiam descer mais, mas deve-se ter em conta no balanço de riscos que a média das avaliações [sobre inflação] para 2026, 2027 e 2028 vem subindo, e é isso que chamamos de desancoragem de horizontes mais longos na política monetária”, afirma Silvia Matos, coordenadora do Boletim Macro, ao observar que a alta da média geralmente antecipa a da mediana e alertar para uma dispersão de expectativas maiores.