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Entenda o pacto global de IA que reúne mais de 50 países | Empresas

Redação
por Redação

Veja aqui alguns dos destaques da newsletter de inteligência artificial do Valor desta quarta-feira (11).

Mais de 50 países assinaram o primeiro tratado internacional sobre o uso de padrões de inteligência artificial, no dia 5 de setembro. A convenção vale para os setores público e privado.

Este documento tenta evitar que uma colcha de retalhos de regulamentações dificulte a inovação.

A convenção do Conselho da Europa (Council of Europe’s), assinada por EUA, União Europeia e Reino Unido, tem ênfase nos direitos humanos e valores democráticos para a regulamentação.

O documento continua a receber a assinatura de outros países.

Foram dois anos de elaboração do texto. A convenção exige que os signatários sejam responsabilizados por quaisquer resultados prejudiciais e discriminatórios de sistemas de IA.

[Com] uma inovação tão rápida quanto a IA, é realmente importante que cheguemos a esse primeiro passo globalmente

— Peter Kyle, ministro de Ciência, Inovação e Tecnologia do Reino Unido

Rony Vainzof, sócio-fundador do VLK Advogados, diz que o Brasil poderia pensar em estabelecer códigos de conduta — Foto: JP Mubarah

Para o sócio-fundador do VLK Advogados, Rony Vainzof, enquanto o Brasil discute seu marco regulatório de IA, poderia pensar em estabelecer códigos de conduta, pois o uso de tais tecnologias em empresas é uma realidade.

Vainzof diz que essa sugestão se encaixa no Eixo 5 da Proposta do Plano Brasileiro de IA.

Ter um padrão mundial é um avanço para garantir que a IA seja usada com segurança e ética

— Engenheira e especialista em inteligência artificial

Com sua atenção voltada para jovens, Salim acrescenta: “É importante que crianças e adolescentes, que já convivem com essa tecnologia, entendam os limites desde cedo.”

Em outra vertente, durante a realização do Four Summit, em São Paulo, representantes de empresas disseram que é cedo para regulamentar o uso da tecnologia e que o Brasil tem ânsia regulatória sobre IA.

Wanderson Vitorino (à esquerda - chefe do Four Summit), Erik Navarro (New Law e Ênfase), Rodrigo Borges (Buscapé e Domo Invest) e Jesaías Arruda (Abranet e Bemol)  — Foto: Natália Flach - Valor
Wanderson Vitorino (à esquerda – chefe do Four Summit), Erik Navarro (New Law e Ênfase), Rodrigo Borges (Buscapé e Domo Invest) e Jesaías Arruda (Abranet e Bemol) — Foto: Natália Flach – Valor

Mas, como diz o sociólogo e professor José de Souza Martins, em análise no Eu&, a principal limitação do debate sobre inteligência artificial é a praticamente nenhuma referência à superioridade e à necessidade da inteligência tradicional.

Veja como, aos ‘saltos’, a tecnologia avança no campo

Independentemente da questão regulatória, diversos setores da economia avançam na implantação da inteligência artificial.

Agricultura de precisão e internet das coisas estão entre as inovações levadas pela inteligência artificial ao campo — Foto: Divulgação
Agricultura de precisão e internet das coisas estão entre as inovações levadas pela inteligência artificial ao campo — Foto: Divulgação

Startups da América Latina que usam tecnologias de IA em seus produtos finais receberam aportes de US$ 3,2 milhões em cinco rodadas de investimentos no primeiro semestre de 2024, como conta a reportagem de Agronegócios do Valor no “Globo Rural”. Acompanhe o que a tecnologia traz de inovação ao campo.

Victor Harano, diretor de pesquisa da Distrito, diz que, neste ano, os investidores têm priorizado a escolha de “agtechs” que estão em fases iniciais (“pré-seed” ou “seed”), momento em que elas ainda trabalham no desenvolvimento de seus produtos e modelos de negócios. Empresas que estão nesse estágio costumam precisar de menos capital do que as que já estão mais maduras. As agtechs são startups que levam inovação ao agronegócio.

Entre as principais aplicações da inteligência artificial na atividade rural, a reportagem cita a agricultura de precisão, associada à internet das coisas (IoT) e monitoramento de solo e clima.

Com seu iPhone 16 nascido em ‘berço’ de IA, Apple busca persuadir consumidor

As grandes marcas de smartphones já estão acenando com os novos modelos de aparelhos que chegam ao mercado com recursos de inteligência artificial.

No Brasil, a pré-venda do iPhone 16 começa em 24 de setembro, mas ainda sem data para lançamento do aparelho — Foto: Reprodução
No Brasil, a pré-venda do iPhone 16 começa em 24 de setembro, mas ainda sem data para lançamento do aparelho — Foto: Reprodução

A Apple revelou seu esperado iPhone 16 na segunda-feira (9). Com isso, espera persuadir os consumidores a trocar seus aparelhos mais antigos.

Não é uma tarefa muito fácil, uma vez que no Brasil o novo iPhone 16 custará a partir de R$ 7.799,00 na versão mais básica. Aqui, a pré-venda começa dia 24 de setembro, mas ainda não há data de lançamento. O modelo top de linha pode chegar a R$ 15.499,00.

Você quer saber qual é a diferença de preço em relação ao iPhone 15?

A nova linha foi a primeira da Apple a ser “projetada do zero” para inteligência artificial, como disse o presidente-executivo da companhia, Tim Cook, durante o lançamento do produto, no campus de Cupertino.

Quais os recursos de IA inseridos no Apple Intelligence?

Sobre os recursos de IA, o vice-presidente do grupo de engenharia da Apple, Sribalan Santhanam, disse o chip A18 da Arm mostrou que a Apple saltou “duas gerações à frente”, e o dispositivo ficou até 30% mais rápido.

Com o novo chip da Arm, Apple diz que saltou duas gerações tecnológicas — Foto: Reprodução
Com o novo chip da Arm, Apple diz que saltou duas gerações tecnológicas — Foto: Reprodução

É esse chip que possibilitará os novos recursos do Apple Intelligence, que incluem a assistente de voz Siri aprimorada, escrita e acesso gratuito ao ChatGPT.

O Apple Watch Series 10 também vem com novidades, uma delas é o recurso de detecção de apneia do sono.

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Fonte: Externa

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