A dengue tem preocupado os moradores de Jundiaí (SP). Em meio a uma epidemia nacional, a cidade anda registrando números cada vez mais altos: somente nos últimos cinco dias, os casos cresceram cerca de 25%.
Por isso, os agentes de saúde têm reforçado as medidas de combate contra o Aedes aegypti, agente transmissor da doença.
A fiscalização é feita principalmente em borracharias, depósitos de sucatas e cemitérios, locais propícios para o surgimento de criadouros do mosquito. Dos 125 pontos cadastrados que recebem a visita dos profissionais, foram encontradas larvas em quatro.
O programa é um complemento das ações de Jundiaí contra a dengue. Desde o início da epidemia, os profissionais têm visitado residências do bairros mais afetados para informar os moradores sobre os riscos de ser infectado.
A dengue faz parte de um grupo de doenças denominadas arboviroses. O vírus é transmitido pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti e possui quatro sorotipos diferentes: DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4 — todos podem causar as diferentes formas da doença.
Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, porém, as pessoas mais velhas e aquelas que possuem doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, têm maior risco de evoluir para casos graves e outras complicações que podem levar à morte.
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