A Coreia do Norte enviou 250 novos lançadores de mísseis balísticos móveis para suas forças ao longo da fronteira com a Coreia do Sul, informou a Agência Central de Notícias da Coreia na segunda-feira, ressaltando a postura cada vez mais hostil de Pyongyang em relação ao seu vizinho.
A implantação das armas tão perto da fronteira sugere que elas não têm um alcance muito longo, de acordo com os militares sul-coreanos.
Alguns observadores acham que podem ser para mísseis Hwasong-11D, testados pela primeira vez em 2022. Naquela época, os militares sul-coreanos estimaram o alcance dessas armas em 110 quilômetros. Pyongyang pode imaginar usá-las para atacar bases na parte norte da Coreia do Sul, perto da fronteira.
Vendo a “expansão imprudente do sistema de bloco militar liderado pelos Estados Unidos, chegamos à conclusão de que as forças nucleares do nosso estado e sua postura nuclear devem ser mais completas e perfeitas”, disse Kim no domingo.
Ele afirmou que o acúmulo militar do Norte é “autodefensivo”.
Sobre a abordagem de Pyongyang para lidar com Washington, Kim disse que “negociações e confrontos estão entre nossas opções, mas devemos estar mais completamente preparados para lidar com o último – esta é a revisão e conclusão que derivamos dos 30 e tantos anos de negociação com os Estados Unidos”.
“Seja envolvido em negociações ou confrontos, possuir uma grande força militar é uma obrigação e um direito”, disse ele.
Kim abordou a devastadora inundação que atingiu a Coreia do Norte no fim do mês passado, dizendo que realizar a cerimônia de entrega dos mísseis em meio à recuperação mostra a vontade do Partido dos Trabalhadores (instituição no poder oficialmente) de prosseguir com o acúmulo de defesa sem demora em nenhuma circunstância.
