Em épocas de explosões de casos de dengue, esses produtos são essenciais para a proteção da população como uma das formas de prevenção para evitar o contágio pelo mosquito. Sim, estamos falando dos repelentes, uma das estratégias mais usadas para afastar os pernilongos.
Mas você já se perguntou como funcionam os repelentes? Por que alguns parecem ter mais efeito que outros? Descubra tudo isso agora neste artigo!
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Tipos de repelentes
Para começar, vamos entender quais os principais tipos de repelentes existem. Antes de mais nada, você precisa saber que tanto o produto na sua forma em spray quanto em creme possui três químicos: DEET, IR 3535 ou Icaridina. Estes, por sua vez, estão relacionados a capacidade de eficácia do produto.
No entanto, é o DEET o composto mais utilizado na maioria dos repelentes. Curiosamente, esta substância foi registrada em 1946 pelas Forças Armadas do exército americano, mas em 1957 o seu uso se estendeu ao resto do mundo.
Contudo, produtos que contém esse composto não são recomendados para crianças com menos de 2 anos. Uma dica importante, é que sua duração pode chegar até 8 horas a depender do quanto de DEET o repelente possui, se é mais ou menos concentrado.
O repelente recomendado para crianças a partir de 6 meses possui o IR 3535. Porém, o mais poderoso entre esses compostos, segundo a Organização Mundial da Saúde, é a Icaridina. A substância também é recomendada para adultos e crianças com menos de dois anos. O seu efeito é tão alto que pode durar até dez horas, além de oferecer maior área de proteção ao ser aplicado.
Como funcionam os repelentes para inibir insetos?
Com o poder de desviar o caminho do mosquito até a gente, os repelentes usam substâncias que têm a capacidade de entupir os microscópicos poros das antenas desses insetos quando eles se aproximam das pessoas.
Afinal de contas, esses bichinhos usam as antenas para cheirar e saber onde as coisas estão localizadas. E como nós respiramos e transpiramos o tempo todo, não paramos de soltar cheiros que atraem esses pequenos indesejados.
Porém, com o repelente em ação na nossa pele, parte desse mecanismo das antenas fica fora de ataque, ou seja, não consegue nos encontrar. Dessa forma, o mosquito fica sem saber onde picar.
Contudo, os repelentes podem não ser tão eficazes quanto imaginamos, pois o corpo solta 340 substâncias químicas e ninguém sabe ao certo quais dessas atraem os insetos. Além disso, há mais de 2 500 espécies de mosquitos e, mesmo que o seu repelente seja potente, não há produto capaz de atrapalhar as antenas de todos.
No entanto, o repelente é ainda uma ótima estratégia para evitar o contato com mosquitos, ainda mais os que são transmissores de doenças como a dengue. Então, a dica é escolher os que possuem maior concentração de um dos compostos que citamos acima.