A maioria dos deputados acatou o parecer elaborado pelo relator do processo, Guilherme Boulos (Psol-SP). O deputado não se manifestou sobre o mérito do caso (se Janones recebeu ou não parte dos salários de assessores). Boulos defendeu em seu parecer que o conselho não poderia se manifestar sobre um caso ocorrido antes do atual mandato do parlamentar mineiro.
O deputado Junior Lourenço (PL-MA), da ala governista do PL, votou pelo arquivamento da representação. Foram 12 votos a 5. Ele estava como titular numa vaga destinada à federação PSDB-Cidadania, por causa de uma troca com este partido.
Dos cinco votos para prosseguir com o pedido de cassação, quatro foram do PL. O outro foi de Bruno Ganem (Pode-SP).
Já os votos pelo arquivamento foram dados pelos representantes do PT, Psol, MDB, PSD, PP e Republicanos. O argumento vencedor, que norteou a absolvição, foi de que a suspeita de “rachadinha” se tratava a fatos anteriores ao atual mandato.
Por outro lado, se ausentaram da votação os deputados do PDT e do União Brasil – apenas o presidente do conselho, deputado Leur Lomanto (BA), votou entre os integrantes do União, mas o voto dele não é contado por estar presidindo a sessão.