A companhia Brazil Potash, controladora da Potássio do Brasil, que entrou hoje com um pedido de oferta inicial de ações (IPO) no mercado americano, pretende usar parte do dinheiro da operação para financiar trabalhos adicionais de engenharia no projeto de extração de potássio Autazes, para obtenção de licenças de operação e para reforço de capital de giro.
A companhia não divulgou quanto pretende captar com a venda dos papéis, nem como será a divisão dos recursos.
O projeto será desenvolvido no município de Autazes, no Amazonas, em antigas áreas de pastagens de fazendas de criação de gado. O custo médio inicial previsto é de US$ 2,5 bilhões, sendo que até agora a empresa gastou US$ 242 milhões.
Neste mês, a Potássio do Brasil disse em comunicado que conseguiu todas as licenças necessárias para a fase de construção, após anos de batalhas judiciais.
No primeiro trimestre de 2024, a empresa teve prejuízo de US$ 1,5 milhão. Em 2023, o prejuízo foi de US$ 8,3 milhões, abaixo do prejuízo de US$ 28,7 milhões do ano anterior.
Cantor Fitzgerald & Co., Bradesco BBI, Freedom Capital Markets, Roth Capital Partners e Clarksons Securities atuam na oferta.