BRAIP ads_banner

Braskem negocia com Petrobras contrato de gás para potencial expansão de complexo do Rio | Empresas

Redação
por Redação

A Braskem está em conversas com a Petrobras, que é também sua acionista, em torno dos preços do gás natural que poderá ser direcionado a uma potencial expansão do complexo petroquímico do Rio (antiga Riopol), indicou o vice-presidente de finanças, suprimentos e relações institucionais da companhia, Pedro Freitas.

“O etano [matéria-prima que é uma fração do gás natural] existe. O que está em discussão é a negociação de como seria esse contrato para eventual expansão no Rio”, disse o executivo, durante o Braskem Day.

Conforme Freitas, a companhia tem em estudo alguns projetos de expansão no Brasil, que não são tão relevantes em termos financeiros. “De mais relevante, vejo o projeto de expansão da central do Rio, que está colocada exatamente em frente ao pré-sal”, observou. Ele acrescentou que o governo tem se movimentado em torno da regulamentação do gás natural, o que deve gerar disponibilidade adicional de etano como matéria-prima petroquímica.

Em outras frentes, a Braskem também tem apoiado a expansão de capacidade da produtora de plásticos reciclados Wize, cujo controle foi adquirido pela petroquímica, e está estudando alternativas de investimento em combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), com um projeto “mais bem estruturado” no Sul do país.

Conforme o executivo, além da maior disponibilidade de gás natural, algumas medidas de defesa da indústria brasileira podem incentivar novos investimentos. A Braskem, junto com a Unipar, pediu a revisão da alíquota antidumpig aplicada sobre o PVC importado e, mais recentemente, pediu a adoção de tarifa antidumping para o polietileno (PE).

“Essas medidas, que são mais estruturais, podem ajudar a recompor a base de geração de caixa e capacidade de investimento da companhia”, disse o executivo.

Além dessas iniciativas, a Abiquim, que representa a indústria química instalada no país, está discutindo com o governo um programa para incentivar investimentos em transição energética e de matéria-prima no Brasil, convertendo parte da petroquímica base nafta para base etano ou renovável.

A Braskem tem ainda um projeto de expansão da capacidade produtiva de PVC tanto em Alagoas quanto na Bahia, na esteira da demanda crescente gerada pelo novo marco regulatório do saneamento básico.

“Já estamos sentindo os efeitos do marco do saneamento. Nossos clientes veem demanda maior por PVC e já estamos em processo de fazer esse aumento de capacidade, que deve ser concluído em um ano e meio”, disse a vice-presidente global de vinílicos e especialidades da companhia, Isabel Figueiredo.

Fonte: Externa

BRAIP ads_banner

Compartilhe esse artigo