“A plataforma é a realização de um ano e meio de iniciativas do Ministério da Fazenda que permitiram um novo horizonte para a agenda climática do Brasil”, disse Haddad completando que é, portanto, “a conclusão de um processo de estruturação de marcos regulatório e financeiros para financiamentos verdes”.
Da mesma forma, segundo ele, é o início de outro processo, de “uma nova onda de investimentos”.
De acordo com a ministra do Meio Ambiente, a BIP seguirá o Plano Clima, que norteará a política climática do país até 2035, com estratégias nacionais e planos setoriais nos eixos de mitigação e adaptação.
“A plataforma Brasil Investimento Climático e para a Transformação Ecológica é um dos resultados da Força-tarefa para a Mobilização Global contra a Mudança do Clima, inovação trazida pela presidência brasileira do G20”, disse Marina Silva.
Também terá como base o Plano de Transformação Ecológica, que coordena a transição verde da economia brasileira, com o objetivo de atingir a neutralidade das emissões de gases de efeito estufa até 2050.
A plataforma conta com os apoios do BNDES e da Glasgow Financial Alliance for Net Zero e é uma iniciativa conjunta dos ministérios do Meio Ambiente e Mudança do Clima, da Fazenda; do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços; e de Minas e Energia.
A apresentação do instrumento de financiamento climático ocorreu em paralelo à 4ª reunião de ministros das Finanças e presidentes de Bancos Centrais do G20, em Washington, juntamente com a reunião de outono (Hemisfério Norte) do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, que acontece nesta semana na capital norte-americana.
Ainda nesta quarta-feira, o ministro Haddad vai ipresidir a mesa de discussão sobre dívida global soberana e participará de encontros do FMI e Banco Mundial. À noite, o ministro terá o jantar do G20 na sede do FMI.