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Brasil abre 106.625 vagas em novembro, abaixo do esperado | Brasil

Redação
por Redação

O mercado de trabalho brasileiro registrou abertura líquida de 106.625 vagas com carteira assinada em novembro, resultado de 1.978.371 admissões contra 1.871.746 desligamentos, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta sexta-feira pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

O saldo foi inferior ao de novembro do ano passado, quando houve a abertura de 121.366 vagas.

No acumulado do ano até novembro, foi registada a abertura líquida de 2.224.102 vagas.

Três dos cinco setores da economia eliminaram postos formais de trabalho em novembro, de acordo com os dados do Caged.

Houve abertura líquida de vagas apenas em: serviços (67.717) e comércio (94.575). Por outro lado, houve fechamento em construção (30.091); agropecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (18.887); indústria geral (6.678).

As cinco regiões do país apresentaram abertura líquida de vagas formais de trabalho em novembro, de acordo com os dados do Caged.

Houve abertura líquida de vagas no Sudeste (53.667), Sul (24.952), Norte (7.274) e Nordeste (25.557). Houve encerramento de postos de trabalho apenas no Centro-Oeste (-7.960).

No ano, as cinco regiões registraram abertura líquida de vagas: Sudeste (1.059.587), Sul (408.312), Centro-Oeste (199.480), Nordeste (384.492) e Norte (137.382).

O secretário-executivo do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Francisco Macena, exaltou nesta sexta-feira os números do emprego na indústria, setor que registrou um saldo positivo de 422.680 postos de trabalho no acumulado deste ano, até novembro.

“Vislumbramos um crescimento pouco mais estrutural e sustentável para o próximo período”, afirmou o secretário na entrevista coletiva do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de novembro.

Aos jornalistas, Macena também comentou sobre o Rio Grande do Sul, que registrou abertura de 11.865 postos de trabalho em novembro, o que demonstra a recuperação do estado, segundo ele.

Em relação ao setor de construção civil, que registrou fechamento de 30.091 vagas, Macena comentou que houve um adiamento nas admissões, além de demissões a pedido.

Fonte: Externa

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