O Bradesco comunicou aos seus acionistas e ao mercado ter concluído a incorporação da Bradesco Asset Management DTVM (Bram), tema deliberado na assembleia geral extraordinária (AGE) de 11 março.
De acordo com o texto assinado por André Costa Carvalho, a reorganização não afetará a capacidade do Bradesco de fazer a gestão de recursos próprios e de terceiros, mantendo a segregação de governança e de estrutura física e funcional já existentes, “a fim de evitar quaisquer conflitos de interesses, preservando a independência da atividade de gestão de recurso de terceiros das demais atividades”.
Quando anunciou as mudanças em março, o banco ressaltou tratar-se de uma medida de cunho societário, sem afetar em nada a vida dos clientes, seu portfólio de investimentos e seu relacionamento com a Bradesco Asset e o Bradesco.
Bruno Funchal, ex-secretário do Tesouro Nacional que chegou ao grupo em 2022, seguiria como CEO da unidade. “A excelência do trabalho continua sendo a característica principal da Bradesco Asset”, escreveu o presidente do conselho de administração, Luiz Carlos Trabuco Cappi na ocasião.
A Bradesco Asset figurava como a terceira maior gestora de recursos do país, com um patrimônio de R$ 721,7 bilhões ao fim de junho, segundo ranking da Anbima, que representa o mercado de capitais e de investimentos. No ano, a casa captou R$ 29,3 bilhões.