O presidente americano, Joe Biden, vai voltar a impor tarifas sobre centenas de produtos importados da China, anunciou o gabinete do Representante de Comércio dos Estados Unidos, como parte de um plano mais amplo para aumentar as tarifas em setores estratégicos e proteger a fabricação americana.
Todas as isenções, que expiram no fim deste mês, serão prorrogadas até 14 de junho para permitir um período de transição para aquelas que não estão sendo renovadas.
A lista de produtos que continuarão excluídos até maio do ano que vem inclui alguns tipos de motores e equipamentos médicos, mas os produtos são tão variados quanto cadeiras de segurança para crianças, certos tipos de mochilas e alguns tipos de carne de caranguejo.
Entre os produtos cujas exclusões estão sendo encerradas, há mais de 100 em que a administração não recebeu nenhum comentário público solicitando sua prorrogação, informou o escritório de comércio. Para os demais, os comentários públicos não conseguiram demonstrar que a prorrogação das exclusões ajudaria a transferir o fornecimento para fora da China ou demonstrar que as importações não estão disponíveis em outras fontes além da China.
A medida foi tomada depois que o governo disse que iria quadruplicar as tarifas sobre os veículos elétricos importados da China e aumentar as taxas sobre as importações, incluindo semicondutores, baterias, células solares e minerais essenciais, alegando suposto roubo de propriedade intelectual do país. As tarifas foram impostas pela primeira vez pelo presidente Donald Trump a partir de 2018.