A Azzas 2154, empresa resultante da união da Arezzo&Co e do Grupo Soma, registrou um lucro de R$ 129,4 milhões no segundo trimestre, um crescimento de 28,6% em relação ao apresentado um ano antes. Na mesma base de comparação, as receitas subiram 20,3%, para R$ 1,36 bilhão.
Com esse critério, o lucro da Azzas ficou em R$ 93,6 milhões no segundo trimestre, queda de 17,8% na comparação anual. Já as receitas líquidas avançaram 9%, para R$ 1,13 bilhão.
A companhia explica que essa queda no lucro ex-subvenções pode ser explicado pelo impacto negativo da maior alíquota efetiva de IRPJ e CSLL na comparação anual, já que no segundo trimestre de 2023 houve distribuição de juros sobre capital próprio. A distribuição gerou um benefício fiscal que reduziu a alíquota efetiva total do período.
O resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ex-subvenções somou R$ 203,4 milhões, um crescimento de 2,6%. Sem o ajuste, o Ebitda ficou em R$ 191,8 milhões.
A margem Ebitda ex-subvenções ficou em 16,5% entre abril e junho, uma pequena queda ante os 17,5% apresentados um ano antes.
As despesas com vendas, gerais e administrativas ex-subvenções subiram 12%, para R$ 532,2 milhões. Já as despesas comerciais recorrentes chegaram a R$ 388 milhões, alta de 10,5%.
As vendas no comércio eletrônico chegaram a R$ 362 milhões, um aumento de 22,3%, com o tíquete médio subindo 3,1% e a participação total dos aplicativos nas vendas digitais chegando a 31,%.
O número de pares de sapatos vendidos avançou 4,1%, para 4,6 milhões, representando uma participação de 65% nas vendas. Já o número de peças de roupas vendidas subiu 10,2%, para dois milhões, o equivalente a uma participação de 28,7% nas vendas. Por outro lado, as bolsas registraram uma queda de 20,6% nas vendas, para 447 mil unidades, sendo esta uma participação de 6,3% nas vendas.
O número de lojas da Azzas ficou em 1.064 unidades no final de junho, um aumento de 6% no ano.
