Presidente da Comissão de Meio Ambiente (CMA) no Senado, Leila Barros (PDT-DF) visitou, nesta segunda-feira (16), parte dos focos de incêndio no Parque Nacional de Brasília. Após a visita, Leila afirmou que a situação causa apreensão entre as autoridades pela dificuldade na contenção do fogo, mas que a expectativa é de que até amanhã a situação seja controlada.
“A preocupação maior é porque o dia está muito quente, a umidade está muito baixa, então, são fatores que deixam todos aqui muito apreensivos, em alerta”, declarou.
À imprensa, ela defendeu a necessidade de um esforço conjunto dos Poderes para fortalecer o orçamento de órgãos de preservação, conservação e fiscalização do meio ambiente.
“Esses órgãos foram desmontados, principalmente na questão de orçamento e de pessoal. É o momento de ver que a situação está impactando a realidade econômica do País, com danos econômicos, à saúde e ao meio ambiente”, disse a parlamentar.
“As questões climáticas são sérias e vim aqui me solidarizar, representando o Senado Federal, no intuito de rever as leis”, acrescentou.
A parlamentar apresentou um projeto para aumentar as penas para crimes ambientais cometidos durante estados de calamidade pública e desastres climáticos. Atualmente, a pena para o crime de incêndio florestal varia entre 2 e 4 anos de reclusão. O projeto da senadora propõe ampliar essa pena para 3 a 6 anos em casos dolosos e de 1 a 2 anos para crimes culposos (sem intenção direta).
O aumento das punições visa coibir os incêndios provocados por ação humana, de acordo com Leila. Ela já conversou sobre a matéria com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).