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após 23 anos, PMs da Rota voltam a morrer em serviço

Redação
por Redação


“No momento que você põe a Rota para atuar no dia a dia, a violência vai aumentar. E a culpa não é dos policiais. É de quem colocou esses policiais. Em São Paulo, a Rota é uma marca política: ‘Rota na Rua’, que é para atirar em bandido”, afirma Petrelluzzi ao UOL.

É uma política equivocada que aumentará a violência. Com mais bandido morto, bandidos matarão mais policiais.
Marco Vinicio Petrelluzzi, ex-secretário da SSP

A Rota tem sido utilizada como principal bandeira do secretário da segurança e do governador, jogando o batalhão em missões sem que seja feito um planejamento adequado e lidando com um ambiente extremamente hostil.
Rafael Alcadipani, professor de gestão pública na FGV

Alcadipani diz que, atualmente, a valorização do policial por parte do governo implica risco de confronto e risco legal.

Exemplo disso seriam os dois PMs da Rota que se tornaram réus pela morte de Rogério Andrade de Jesus, em 30 de julho, no morro do Macaco Molhado, no Guarujá, durante a Operação Escudo.

Crime organizado só se enfrenta com inteligência, eliminando a estrutura orgânica. O Estado age depois disso, pontualmente, para desidratá-lo. Hoje, mata-se cinco criminosos e já há outros cinco no lugar. É enxugar gelo.
Ivana David, desembargadora





Fonte: Externa

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