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Agentes monitoram incertezas internas e dados de atividade no exterior | Finanças

Redação
por Redação

À espera dos dados, o índice DXY, que compara o dólar com uma cesta de moedas fortes, opera em alta, enquanto o rendimento dos Treasuries recua. Mais cedo, PMIs da zona do euro, da Alemanha e do Reino Unido vieram abaixo do consenso do mercado, ajudando a pressionar as taxas para baixo.

Ontem, a taxa dos títulos americanos avançou após comentários mais conservadores de dirigentes do Fed. A alta, além de pesar sobre as bolsas americanas, também prejudicou ativos brasileiros.

O dólar comercial terminou a quinta-feira no maior patamar desde 22 de julho de 2022, a R$ 5,4622; o Ibovespa não conseguiu uma alta firme e avançou 0,15%; enquanto os vértices mais curtos da curva de juros futuros recuaram em razão da unanimidade do Copom, mas a ponta longa avançou em meio aos riscos fiscais e a outras incertezas internas.

Novas falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticando o Copom e incentivando gastos do governo foram recebidas com cautela. Além disso, dúvidas quanto à presidência do BC a partir do ano que vem, quando termina o mandato de Campos Neto, acrescentam prêmio aos ativos brasileiros.

O Valor informou, no entanto, que o Planalto considera “pacificada” a decisão do Copom de manter a Selic e que o governo entende o voto do diretor de política monetária, Gabriel Galípolo, que também optou por interromper o ciclo de cortes. Galípolo é considerado um dos favoritos para suceder a Campos Neto, e havia preocupações de que o voto dele esta semana poderia prejudicar suas chances.

Fonte: Externa

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