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AGENDA DE MERCADOS: Ata do Copom e IPCA são destaques | Finanças

Redação
por Redação

Em meio aos temores de desaceleração na atividade econômica global, após os dados abaixo do esperado do “payroll” na sexta-feira, as atenções dos agentes locais devem também se voltar ao ambiente doméstico, onde o Banco Central divulga a ata da sua última reunião de política monetária, na terça-feira, e o IBGE informa os números do IPCA de julho na sexta-feira.

Os agentes financeiros iniciam a semana sob uma bateria de dados de atividade na Europa e nos Estados Unidos, que podem corroborar os medos em relação à perda de tração na atividade econômica global. Na Europa, o S&P Global divulga os dados do PMI composto, o que também ocorre nos Estados Unidos, horas mais tarde. Ainda, o Índice para a Gestão de Oferta (ISM) informa o PMI do setor de serviços americano. No Brasil, chama a atenção o Relatório Focus, em meio ao movimento de desancoragem nas expectativas de inflação.

Na terça-feira, o banco central da Austrália divulga sua decisão de juros. O evento mais importante do dia, contudo, é a divulgação da ata da última reunião de política monetária do Banco Central do Brasil. Agentes devem procurar, no documento, o teor das discussões sobre o balanço de riscos para a inflação e qual o nível de consenso entre o colegiado para os próximos passos da política monetária no país.

Na quinta-feira, merecem destaque as decisões de política monetária na Índia e no México. Além disso, os pedidos semanais de seguro-desemprego nos Estados Unidos devem ser um indicador ainda mais acompanhado daqui em diante, com os receios de uma desaceleração mais firme no mercado de trabalho da maior economia do mundo.

Já na sexta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informa os dados do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) referentes ao mês de julho. No IPCA-15 do mesmo mês, surpresas com a inflação de serviços subjacentes trouxeram algum desconforto ao mercado e contribuíram para uma ampla volatilidade nos mercados de juros. Assim, os agentes devem monitorar com atenção os dados do IPCA desta sexta-feira para ver se os sinais de piora não inflação corrente serão ou não confirmados.

Fonte: Externa

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